Por Paulo Rocha CBN
Aumento do nível do rio Guaíba faz águas invadirem casas e ruas em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Foto: Donaldo Hadlich/Código 19/Agência O Globo — Foto: CBN
O governo do Rio Grande do Sul assinou nesta sexta-feira, com entidades empresariais e de comércio, um termo que possibilitará a construção de cinco cidades provisórias para acolher pessoas que estão em abrigos e não têm expectativa de retorno para suas casas ainda.
Três desses centros de acolhimento serão erguidos em Porto Alegre e dois na cidade de Canoas, na região metropolitana. A gestão dos espaços ficará sob responsabilidade da Organização Internacional para Migrações, um órgão integrante da ONU. Esses cinco espaços terão capacidade para acolher até 3.840 pessoas.
O trabalho prossegue na região metropolitana, especialmente em cidades como Eldorado, São Leopoldo e Canoas, com a secagem e retirada de água de bairros que ainda estão submersos. Ontem, duas bombas emprestadas pela Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) começaram a operar na região do DIC do bairro Matias Velho. A prefeitura prevê que outros dois equipamentos também começarão a funcionar hoje.
Em Porto Alegre, depois de muitos dias, o nível do Guaíba na região central voltou a ficar abaixo da cota de inundação, ou seja, voltou para o seu leito. A última medição, junto à usina do Gasômetro, aponta 3 metros e 58 centímetros.
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