Por Redação CBN
20/05/2024 07h04 Atualizado há 31 minutos
Ebrahim Raisi, presidente do Irã, tinha 63 anos. — Foto: Iranian Presidency / AFP
Morreu após acidente de helicóptero nesse domingo (19) o presidente do Irã, Ebrahim Raisi. Junto dele, também morreram outras três pessoas, entre elas o ministro das Relações Exteriores, o chanceler Hossein Amir-Abdollahian. Eles voltavam de uma viagem do Azerbaijão.
Com o país desestabilizado politicamente após o episódio, o conflito entre Israel e Hamas pode enfrentar algumas mudanças nos próximos dias. Isso porque o Irã é o país mais próximo do grupo que controla a Faixa de Gaza. Inclusive, em abril, as forças iranianas chegaram a atacar parte do território israelense, em resposta a um outro ataque no consulado de Damasco. Os bombardeios foram autorizados por Raisi.
Antes da confirmação da morte, o Hamas já havia emitido um comunicado expressando preocupação com o acidente. Após a notícia ter sido divulgada, o grupo terrorista ofereceu condolências ao povo iraniano:
'Esses líderes apoiaram a luta legítima do nosso povo contra a entidade sionista, prestaram um apoio valioso à resistência palestiniana e fizeram esforços incansáveis de solidariedade e apoio em todos os fóruns e campos para o nosso povo na firme Faixa de Gaza. Também fizeram esforços políticos e diplomáticos significativos para parar à agressão sionista contra o nosso povo palestiniano', diz texto divulgado pelo Hamas.
Iranianos choram após morte do presidente Ebrahim Raisi. — Foto: ATTA KENARE / AFP
Além do Hamas, o Irã também apoia grupos armados muçulmanos que tem como seus enfoques a luta contra o Estado judeu, como os houthis, milícia do Iêmen, e o movimento libanês Hezbollah.
Israel diz que não teve envolvimento em acidente
A reportagem da Reuters afirma que autoridades de Israel disseram que não houve nenhum envolvimento do país no acidente de helicóptero que terminou na morte de Ebrahim Raisi.
Em meio a isso, a agência de notícias informa que um comunicado divulgado pelo gabinete do ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, após reunião com o conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, disse o país está comprometido em 'ampliar a operação terrestre em Rafah até o fim do desmantelamento do Hamas e recuperação dos reféns'.
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