Por Mariana Machado
— Brasília
04/05/2024 19h48 Atualizado em 7 horas
Trabalho de buscas por vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. — Foto: Anselmo Cunha / AFP
O presidente Lula voltará ao Rio Grande do Sul neste domingo (dia 5) para monitorar os estragos provocados pela chuva na região. Nove ministros estarão na comitiva, entre eles Fernando Haddad, da Fazenda; e Nísia Trindade, da Saúde.
Neste sábado (dia 4), os ministros da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, desembarcaram no estado para a instalação do escritório de monitoramento que servirá como base para as ações do governo federal no Estado. A estrutura será integrada à Sala de Situação montada em Brasília, e que realizou uma nova reunião para discussão de medidas e balanço de ações já feitas.
O governador Eduardo Leite afirmou que apesar do esforço, a fase de resgates é inicial e que depois disso, o Rio Grande do Sul precisará de medidas excepcionais para recuperar os estragos.
"Vão ser muitos dias de muitos problemas ainda, mas nós estamos atuando em todas as frentes, com todos os apoios possível para colocar maquinário na rua, para colocar condição de restabelecer água e energia o quanto antes. Mas vai ser difícil. Vamos precisar da resiliência e paciência um pouco de todo mundo. Mas, estamos com força total para isso. Esse é o espírito. A vinda do presidente amanhã vai ser muito bem-vinda. Mais uma vez para que ele, o presidente da Câmara, o presidente do Senado, que já manifestaram estar junto conosco, possam ver in loco o que está acontecendo e entender que a gente vai precisar de medidas absurdamente excepcionais."
O governo federal planeja a instalação de um hospital de campanha da Força Nacional do SUS, provavelmente em Canoas. O aeroporto Salgado Filho deve ser reaberto na segunda-feira (dia 6), de acordo com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Paulo Pimenta afirmou que não há limite orçamentário para ajuda:
"Nós temos amanhã um dia decisivo para resgates. Ao que tudo indica, na região do Taquari, tivemos o rio reduzindo muito. Temos agora um foco na região metropolitana. Infelizmente temos notícias de que lá e demorar mais. O limite do que vai ser colocado à disposição. Não há um limite orçamentário, não há um limite de pessoal, não há um limite de equipamento."
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