Fotos: Ascom/PF
Por Bárbara Rodrigues e Rebeca Lima
Atualizada às 12h50
Um homem, que não teve a identidade revelada, foi preso na manhã desta terça-feira (28) durante a Operação Pseudos contra os crimes de associação para o tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. Durante a ação, realizada nos municípios de Teresina (PI), Timon (MA), Fortaleza (CE), Cruz (CE), São Paulo (SP) e Costa Marques (RO), também foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão.
De acordo com a Polícia Federal, a justiça determinou, em face dos investigados, o sequestro de bens e valores no montante de até R$ 100 milhões, a indisponibilidade de investimentos na quantia de até R$ 100 milhões e o bloqueio de ativos porventura adquiridos pelos integrantes do grupo criminoso no importe de até R$ 200 milhões. Todas as medidas judiciais foram expedidas pela 3ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Piauí.
Durante as ações, o homem preso preventivamente ainda tentou fugir, mas foi capturado. “Além desse mandado de prisão cumprido hoje, ele tinha mais dois mandados de prisão abertos pela prática do tráfico de drogas, expedidos pela Justiça do Estado de São Paulo. Ainda foram apreendidos diversos veículos de luxo”, informou o delegado de Polícia Federal e chefe da investigação, Ribamar Nunes.
Segundo o delegado, a investigação que apura a associação criminosa para tráfico de drogas ilícitas, oriundas da fronteira Brasil-Bolívia.
“É um desdobramento de ação da Polícia Federal no ano de 2021, que resultou na prisão de criminosos que compravam armas de fogo utilizando documentos falsos. Segundo os trabalhos investigativos, uma parte do grupo criminoso concentrou-se no tráfico de drogas, importando essas mercadorias, sobretudo, do exterior, para vendê-las e revendê-las na região Nordeste. Com os lucros, os criminosos passaram a exibir uma vida luxuosa nas redes sociais, comprando imóveis de alto valor, bem como carros importados e embarcações”, informou.
Os investigados devem responder pelos crimes de associação para tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e uso de documento falso, cujas penas máximas somadas chegam a 25 anos de reclusão, além de outros delitos identificados posteriormente pelas investigações.
Operação “Pseudos”
O nome da operação “Pseudos” faz referência à utilização de documentos de identificação falsos pelos líderes do grupo criminoso, passando despercebidos pelas autoridades e levando a vida como verdadeiros fantasmas na sociedade civil.
FONTE CIDADE VERDE
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