Por Isa Stacciarini CBN
Educação no Brasil — Foto: Pixabay
Apesar da última proposta apresentada pelo governo, professores de 53 universidades e institutos federais e técnicos-administrativos de 66 instituições de ensino em todo o país continuam em greve. As categorias consideram que a oferta feita na última semana não prevê nenhum aumento em 2024 e que não atendem às demandas de recomposição do orçamento para a educação, reajuste para aposentados e reestruturação de carreira. Nesta semana professores e servidores administrativos voltam a se reunir em assembleias para dar uma resposta ao governo até a próxima segunda-feira, dia 27 de maio.
Na quarta-feira, o Ministério da Gestão e Inovação fez a última proposta que prevê reajustes diferentes para cada nível de professores. Por exemplo: os que ganham menos teriam um aumento de 31% até o fim do governo Lula. E os que recebem mais a recomposição seria de até 13,3% também até 2026. Mas os professores avaliam que isso só foca nas promoções e progressões.
A greve dos servidores e dos professores duram mais de um mês. Os docentes pararam em 15 de abril e os técnicos-administrativos dia 11 de março. Gustavo Seferian, que é o presidente da Andes, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, afirma que a proposta ainda está abaixo do que foi apresentado pela categoria.
Os técnicos-administrativos programam uma caravana em Brasília, na terça e na quarta-feira. Ivanilda Reis, que é a coordenadora-geral da Fasubra, que é a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos, diz que não houve ainda uma sinalização do governo sobre as demandas da categoria.
Em abril, o governo fechou acordo com 11 categorias com foco no reajuste 52% no auxílio-alimentação, aumento do auxílio-saúde e auxílio-creche. Mas professores, servidores de instituições e de órgãos ambientais não aceitaram e insistem no reajuste salarial.
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