Por Isa Stacciarini da cbn
10/05/2024 17h23 Atualizado há 14 horas
Chuva em Lajeado, no Rio Grande do Sul. Foto: SILVIO AVILA / AFP — Foto: CBN
O governo decidiu criar uma sala de situação para combater informações falsas sobre as enchentes. Entre os órgãos envolvidos, estão a PF e a Secretaria Nacional do Consumidor. A Polícia Federal chegou a instaurar inquérito no início da semana para investigar e responsabilizar quem tem disseminado conteúdo falso sobre a tragedia no Sul do país. Nesta sexta-feira a AGU fez uma reunião com representantes das plataformas, com o Google e a Meta para tentar criar um protocolo de atuação.
Em outra frente,o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pretende se reunir com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, na segunda-feira para discutir a possibilidade de perdoar a dívida do estado com a União. A medida é uma das que têm sido discutidas para socorrer a região depois das fortes chuvas. Na terça-feira o presidente Lula também vai anunciar um novo pacote de ações. O ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, disse que entre os novos anúncios está a possibilidade de um crédito subsidiário para moradores e empresários atingidos pelas enchentes.
Neste sábado, equipes da FAB e do Exército vão levar 400 toneladas de itens, entre roupas, colchonetes, água potável e alimentos a Canoas. E o Ministério da Justiça enviou nesta sexta-feira mais 80 militares da Força Nacional e 17 agentes da Polícia Penal. O efetivo das forças de segurança somam, até agora, 1.041.
Nesta sexta-feira, porém, o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Gões, citou distorções sobre recursos emergenciais autorizados para os municípios, que leva em conta o tamanho de cada cidade. Ele se referiu a uma crítica feita pelo prefeito de Farroupilha, Fabiano Feltrin, que nesta semana reclamou dos recursos previstos e disse que R$ 300 mil não é suficiente nem para fazer uma obra de encosta. Até a manhã desta sexta, o governo aprovou 87 planos de assistência humanitária e outros 93 planos estão sendo avaliados. Waldez explicou que antes desse planejamento, as cidades podem pedir os recursos emergenciais.
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