Foto: divulgação CCR
“Pra mim, a melhor coisa é virar a madrugada”. Esse é o relato de Klebert Nazário da Silva, Agente de Operações e Segurança Aeroportuária do Aeroporto de Teresina (THE). No Dia do Trabalhador, conheça a história de quem, enquanto a maioria da população dorme, trabalha em um serviço de extrema importância para garantir as operações de um aeroporto.
Klebert tem 44 anos e entrou na aviação em 2001, quando trabalhou como auxiliar de rampa no carregamento e descarregamento de bagagens das aeronaves de uma empresa terceirizada. Depois, ele foi incorporado a uma companhia aérea e desligado na pandemia, ficando três meses longe da aviação. Em 2022, viu a oportunidade de voltar a trabalhar no ramo que amava ao se candidatar para trabalhar na CCR Aeroportos, empresa que ganhou a concessão do terminal naquele ano.
Hoje, Klebert atua como Agente de Operações e Segurança Aeroportuária e realiza várias ações que garantem o funcionamento do terminal. Ele preza por toda segurança, fazendo fiscalizações nas áreas do pátio e pista, organizando a programação de voos e zelando para que tudo ocorra seguindo as normas.
“De forma simples, eu atuo na organização de como as aeronaves vão ficar posicionadas no pátio conforme a capacidade do terminal. Acompanho todos os horários desde a sua chegada, desembarque de passageiros, até o embarque novamente e partida da aeronave. Tudo isso, conduzindo também os passageiros para que andem na faixa azul, de segurança. No pátio tem muita gente trabalhando e temos essa tarefa de organizar todos esses fluxos para que o passageiro tenha conforto e segurança ao viajar”, explica.
O profissional conta ainda que, desde que entrou na aviação, sempre teve facilidade em trabalhar no período noturno. “É interessante trabalhar na madrugada. Desde que entrei no aeroporto, eu sempre tive afinidade para trabalhar à noite, meu corpo já se acostumou. Hoje, eu trabalho em esquema de plantão. Alguns dias trabalho na madrugada e outros fico no período diurno. Mas, eu gosto muito de trabalhar na madrugada enquanto todos estão dormindo. Pra mim, é um privilégio! E durmo muito bem à tarde”, revela.
O agente relata também que, mesmo com seu organismo adaptado, é preciso ter disciplina para conciliar a rotina noturna. “Eu tenho uma filha de 22 anos e trabalhar na madrugada me fez desenvolver métodos para conciliar a vida pessoal e profissional. Mas quando a gente faz o que gosta é reparador, pois a gente faz feliz e isso reflete no nosso organismo. O segredo é dormir no mínimo 6 horas de sono reparador, quarto bem escuro e alimentação saudável na medida do possível”, finaliza.
Da Redação
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