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27 de mai. de 2024

BNDES anuncia crédito para prefeituras construírem centros de prevenção a desastres climáticos



Por Pedro Bohnenberger CBN

— Rio de Janeiro


27/05/2024 12h39 Atualizado há uma hora


BNDES vai criar linha de crédito para prefeituras construírem centros de prevenção climática — Foto: Pedro Bohnenberger / CBN




O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, anunciou que a instituição vai criar uma nova linha de crédito destinada a prefeituras brasileiras, para que cidades de todo o país possam criar Centros de Operações próprios.


A ideia é que os municípios possam adquirir e implementar estruturas como o Centro de Operações do Rio de Janeiro. O órgão é responsável por monitorar a cidade e integrar as agências responsáveis pelas ações operacionais, agindo em conjunto quando forem identificados riscos e anomalias de médio e alto impactos na rotina da cidade, como chuvas fortes, deslizamentos, acidentes de trânsito, desastres e desordem pública.



Mercadante afirmou que a ideia é transformar a experiência do COR num projeto, que será oferecido à grandes cidades brasileiras. A ideia é que as Centros ajudem a evitar ou mitigar novas tragédias, como a que ocorre no Rio Grande do Sul.



“Estamos abrindo um capítulo que é muito promissor, que é levar essa experiência do COR para outras grandes cidades do Brasil. A gente pretende pegar essa experiência, transformar isso num produto, num projeto que a gente possa financiar e levar essa cultura, essa experiência, esse instrumento, para que a gente não viva tragédias como essa e se antecipe para mitigar, para adaptar, porque as cidades vão ter que ser repensadas”, afirmou o presidente.




Em parceria com a ABNT, a prefeitura do Rio criou uma norma técnica para orientar os aspectos essenciais dos Centros, que inclui profissionais, tecnologias necessárias e a padronização de nomenclaturas usadas por esses especialistas.


Criado em 2010, o COR conta hoje com mais de 500 profissionais especializados, 3,6 mil câmeras espalhadas por toda a cidade, e monitora em tempo real ocorrências de mobilidade urbana, segurança, e, principalmente, eventos climáticos como tempestades, ciclones e outras ocorrências. O Centro consegue, por exemplo, disparar sirenes em comunidades do Rio de Janeiro quando há risco de deslizamento, alertando para que os moradores vão para os pontos de encontro e fiquem em locais seguros.








Níveis de alerta orientam a população sobre as ações a serem adotadas




Uma das padronizações definida na nova norma da ABNT é que as cidades que tiverem um Centro de Operações deverão especificar estágios de risco. São cinco estágios, divididos em cinco cores. O Estágio 1, de cor verde, representa normalidade. O cinco, de cor roxa, é o mais grave, quando há necessidade. No estágio cinco, por exemplo, é obrigatório que a prefeitura monte um gabinete de crise para monitorar e tomar decisões em tempo real.





Experiência do Rio pode ser aproveitada internacionalmente




O presidente da ABNT, Mário Wiliam Esper, afirmou que a norma técnica produzida pela entidade será apresentada em fóruns internacionais, para que outras cidades em outros países possam se espelhar no Rio de Janeiro para criar os próprios órgãos de acompanhamento estratégico das cidades.



“Nós vamos propor o sistema internacional de normalização de 180 países, nós vamos propor a padronização dessa norma como uma norma referência para ser uma norma internacional. Seria levado a outras cidades do Brasil e internacionalmente também. Tem acidentes naturais, desastres naturais em todo lugar do mundo”, afirmou.

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