Por Isa Stacciarini CBN
19/05/2024 12h05 Atualizado há 8 horas
Com recuo do Guaíba, lojistas e moradores do Centro Histórico de Porto Alegre limpam lojas e ruas — Foto: Bruno Teixeira / CBN
O governo prepara ainda para esta semana um programa para socorrer as empresas gaúchas. Mas, entre as possibilidades, está a inclusão da concessão de um crédito para esses empresários e também a prorrogação do chamado "drawback", que é uma forma de suspender impostos sobre itens usados em produtos que vão ser exportados. Há 850 milhões de dólares a serem exportados pelo estado este ano. O pacote é discutido entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
A ideia é que esse conjunto de ações possa ter impacto direto na economia do estado. Dados do setor indicam que, com as enchentes, 90% da indústria do estado foi comprometida. As medidas, porém, vão exigir, por exemplo, a permanência de grandes empresas no Rio Grande do Sul. O foco é tentar aumentar a produtividade para que esses empresários possam voltar a produzir.
Na sexta-feira Alckmin recebeu representantes da Federação da Indústria do Estado do Rio Grande do Sul. Alckmin disse que as linhas de crédito devem servir para tudo: desde capital de giro até a recuperação da estrutura física das empresas.
Na reunião com Alckmin, os empresários pediram a flexibilização de regras trabalhistas, como ocorreu na pandemia, com a possibilidade de suspensão de contratos de trabalho, redução de jornada e de salário e antecipação das férias no período da crise. Eles também fizeram uma demanda por um crédito emergencial a juro zero para capital de giro, pagamento da folha e aquisição de máquinas e equipamentos.
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