Por Roberto Araujo
Subiu para quatro o número de vítimas fatais causadas por dengue e confirmadas laboratorialmente no Piauí. A coordenadora de Epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa, confirmou ao Cidadeverde.com nesta quinta-feira (4) que outras duas mortes foram confirmadas pelo Laboratório Central do Piauí (Lacen).
Das quatro mortes, três ocorreram em Bom Jesus. A mais recente, foi de uma mulher de 31 anos.
A outra morte foi de uma paciente de Manoel Emídio. Ela estava internada na maternidade Dona Evangelina Rosa e, segundo Amélia Costa, teve óbito em decorrência também de outras comorbidades.
As primeiras vítimas de dengue no Piauí foram um comerciante com comorbidades que tinha 51 anos, e um lavrador que tinha 26 anos. Os dois eram de Bom Jesus.
A coordenadora disse, ainda, que outras duas mortes estão sendo investigadas pelo Laboratório Central do Piauí (Lacen).
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Sintomas da doença
A infecção por dengue pode ser assintomática ou apresentar quadro leve em alguns casos. Mesmo assim, é muito importante a população ficar atenta aos sinais, pois a doença pode evoluir rapidamente de um quadro leve para um quadro mais grave.
Os principais sintomas da dengue são febre, dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça, manchas vermelhas no corpo, dor abdominal intensa, vômitos, letargia ou irritabilidade.
Tratamento
Caso seja identificado algum sintoma da doença, a recomendação é procurar por uma unidade de saúde para realizar todos os procedimentos necessários. O médico identificará os sinais a partir de uma pesquisa com o próprio paciente e seguirá o protocolo oficial, que podem incluir exames laboratoriais.
Para os casos leves, a recomendação é repouso, enquanto durar a febre; hidratação (ingestão de líquidos); administração de paracetamol ou dipirona em caso de dor ou febre; e não administração de ácido acetilsalicílico. Na maioria dos casos, há uma cura espontânea depois de 10 dias.
É muito importante retornar imediatamente ao serviço de saúde em caso de sinais de alarme (dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas). O protocolo sugere a internação do paciente para o manejo clínico adequado.
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