Por Gabriela Rangel
09/04/2024 09h01 Atualizado há 2 horas
Operação mira lavagem de dinheiro para o PCC por empresas de ônibus — Foto: Divulgação
Até o momento, três pessoas ligadas à empresa Transwolff foram presas preventivamente e uma foi presa em flagrante por porte de arma. As informações são da TV Globo.
O objetivo da operação é desmantelar um esquema de lavagem de dinheiro e sonegação de impostos associado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), através de duas empresas de ônibus sediadas na cidade. A Transwolf, que opera linhas na zona sul da capital paulista, e a Upbus, responsável pelas linhas na zona leste de São Paulo, estão no centro das investigações.
A Justiça de São Paulo determinou que a SPTrans, órgão da Prefeitura responsável pelo transporte coletivo, assuma imediatamente a operação das linhas gerenciadas pelas duas empresas investigadas. A Prefeitura afirmou que a operação dos transportes de passageiros não será afetada neste momento, pois os problemas estão relacionados à esfera criminal e não à operação das empresas em questão.
No total, foram expedidos quatro mandados de prisão preventiva e 52 mandados de busca e apreensão. A Receita Federal, que participa da operação, identificou diversos mecanismos de lavagem de dinheiro utilizado pelo crime organizado através das empresas de ônibus envolvidas. Esses mecanismos incluem movimentações financeiras atípicas e distribuição de lucros sem base financeira sólida.
Mesmo em períodos de prejuízos financeiros, os sócios das empresas recebiam dividendos, indicando irregularidades na gestão financeira. A operação é uma colaboração entre a Receita Federal, o Ministério Público de São Paulo, através do Gaeco, a Polícia Militar, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e o CAD.
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