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11 de abr. de 2024

Motorista de app é feito refém, vê viatura da PM e consegue fugir

 O motorista de aplicativo e estudante de fisioterapia, Donaldo Oliveira, viveu um momento desesperador ao ser agredido, ter a camisa rasgada e ameaçado com uma faca por dois irmãos durante uma tentativa de assalto na BR-316, zona Sul de Teresina. A vítima conseguiu escapar dos criminosos ao ver uma viatura da Polícia Militar na via oposta, se soltar dos criminosos e sair do carro correndo em busca de ajuda. 

Donaldo atendeu uma corrida na cidade de Timon, Maranhão, quando os dois suspeitos entraram no veículo com destino ao bairro Torquato Neto, zona Sul da capital piauiense. Ao chegar próximo ao balão da Avenida Miguel Rosa, os irmãos aplicaram um golpe no pescoço do motorista e o imobilizaram com uma faca, obrigando ele a dirigir na BR. 

“Me puxava e dizia que eu não acelerasse o carro, que ele ia me matar. Eu consegui abrir a porta do carro, consegui correr e ele tentando me puxar para dentro do carro. Aí quando eu saí correndo do carro, ouvi a viatura, estava vindo na contramão, eu saí correndo atrás, gritando: Socorro! Assalto! Assalto! Assalto!” descreve a vítima.

Foto: Reprodução/ TV Cidade Verde

Segundo o Sargento Antônio, que atendeu a ocorrência, os suspeitos correram pela via, desceram a ribanceira da pista central e tentaram fugir rumo aos bairros da região, quando foram presos. 

“Eles são irmãos e um deles já é bem conhecido pela polícia, tem inclusive passagem por tráfico. Ele também é tido como membro de uma facção criminosa, é conhecido como Rato. O outro irmão é réu primário” descreve o sargento. 

O estudante de fisioterapia trabalha como motorista de aplicativo para poder se sustentar e custear os estudos. Na porta da Central de Flagrantes, ele mostrou a equipe da TV Cidade Verde, a gola da blusa rasgada, as marcas no braço e falou sobre o medo que sentiu na hora do assalto.

“A gente pensa logo no pior. O cara falar que vai matar, vai matar! A ação da gente é só o desespero da hora. Mas Graças a Deus mesmo no desespero consegui desligar o carro, abrir a porta e sair correndo” descreve Donaldo Oliveira. 

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