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6 de abr. de 2024

Itamaraty condena invasão da Embaixada do México no Equador



Por Brunno Melo

— Rio de Janeiro


06/04/2024 12h25 Atualizado 06/04/2024


México rompe relações com o Equador após ter embaixada invadida. — Foto: ALBERTO SUAREZ / AFP




O governo brasileiro condenou a ação policial que resultou na invasão da embaixada do México, em Quito, no Equador. Em nota publicada há pouco, o Itamaraty diz que condena, nos mais firmes termos, a ação empreendida por forças policiais equatorianas na Embaixada mexicana, na noite de ontem, para prender o ex-vice-presidente equatoriano, Jorge Glas.


De acordo com o ministério de relações exteriores a ação constitui clara violação à Convenção Americana sobre Asilo Diplomático e à Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas que, em seu artigo 22, dispõe que os locais de uma missão diplomática são invioláveis, podendo ser acessados por agentes do Estado receptor somente com o consentimento do Chefe da Missão.



Segundo o governo brasileiro a ação do governo equatoriano constitui grave precedente, cabendo ser objeto de enérgico repúdio, qualquer que seja a justificativa para sua realização. ‎


O governo brasileiro manifestou ainda solidariedade ao governo mexicano. O presidente Lula escreveu na conta oficial do X, antigo twitter abre aspas: “toda a minha solidariedade ao presidente e amigo Lopez Obrador.


Após o episódio o México suspendeu as relações diplomáticas com o Equador. O ex-vice-presidente equatoriano, Jorge Glas tinha recebido asilo político do México e estava na embaixada desde dezembro 2023. Em 2017, o político foi condenado a seis anos de prisão por ter recebido propina da Odebrecht em troca da concessão de contratos governamentais. O presidente mexicano, López Obrador, disse que o caso é uma violação do direito internacional e da soberania do México.

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