Por Redação
13/04/2024 18h43 Atualizado há 19 minutos
Reunião do gabinete de guerra de Israel com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu após ataque do Irã — Foto: Israeli Prime Minister Office / AFP
O Irã iniciou um ataque contra Israel lançando "dezenas de drones", segundo as Forças Armadas israelenses. Após o anúncio, uma foto divulgada pelo gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, mostra uma reunião com o gabinete de guerra, na madrugada de sábado (14), no horário local.
O porta-voz das Forças Armadas de Israel, Daniel Hagari, afirmou que a situação está sendo monitorada e que a ameaça levará algumas horas para chegar a Israel. O GPS não estará disponível em certas áreas como parte dos preparativos de segurança.
Neste sábado (13), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se dirigiu ao país e afirmou que Israel está preparado "para a possibilidade de um ataque direto" do país. Ataque iraniano é uma retaliação ao bombardeio israelense a embaixada do Irã na Síria.
Aulas suspensas e aglomerações restritas
As Forças de Defesa de Israel deram ordem para suspender aulas em todo o país e restringir as aglomerações. As medidas entram em vigor neste sábado e vão até a noite de segunda-feira (16). O ministro da Defesa israelense,Yoav Gallant, disse que estava país está se preparando e "monitorando de perto um ataque planejado" do Irã ou um de seus grupos aliados.
Ataque iminente após bombardeio israelense
Ataque aéreo destruiu consulado iraniano na Síria nesta segunda-feira (1º) — Foto: LOUAI BESHARA / AFP
Segundo autoridades israelenses, um ataque era iminente após o Irã, comandado pelo aiatolá Ali Khamenei, prometer responder ao bombardeio israelense à embaixada iraniana na Síria, que matou comandantes da Guarda Revolucionária.
Em 1º de abril, o ataque aéreo atribuído a Israel atingiu o consulado do Irã em Damasco e deixou oito pessoas mortas. Entre as vítimas, segundo a mídia estatal iraniana, está o general Mohammad Reza Zahedi.
General da Guarda Revolucionária do Irã, Mohammad Reza Zahedi estava em consulado bombardeado na Síria — Foto: Reprodução/Redes sociais
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