Por Isa Stacciarini
21/04/2024 16h41 Atualizado há 4 horas
Educação no Brasil — Foto: Pixabay
Em meio à queda de popularidade do presidente Lula, uma nova pesquisa Ipec mostra que a educação é a única área, dentre oito pesquisadas, que registrou mais avaliações positivas do que negativas: 38% das pessoas consideraram as ações em educação ótimas, contra 31% que avaliaram como ruim ou péssima. O combate à inflação foi o que teve pior avaliação. Nesse setor, 46% das pessoas avaliaram as medidas para conter aumento dos preços como ruins ou péssimas, contra 23% dos entrevistados que avaliaram a atuação como boa ou ótima.
A pesquisa mostrou, ainda, que em relação aos preços os gastos com alimentos são os que mais assustam os brasileiros: 79% das pessoas avaliaram que o custo com a comida aumentou nos últimos meses. O resultado ocorre em meio a escalada do valor dos alimentos que subiu mais que o dobro da inflação. O Ipec trouxe, ainda, que 76% dos brasileiros dizem que a conta de água, luz e gás subiu, justamente em um momento em que Lula tenta medidas para frear a conta de luz em 3,5% a 5%. Já o preço dos combustíveis foi avaliado por 61% das pessoas como alto.
Em relação a segurança pública e saúde, o governo foi mal avaliado por 42% dos brasileiros nas duas áreas. A pesquisa foi feita entre 4 a 8 de abril, no período em que os fugitivos do presídio de Mossoró foram recapturados depois de 51 dias de buscas. E no momento em que a ministra da Saúde, Nísia Trindade, tem sido cobrada por Lula em meio às pressões do centrão.
O desempenho ruim ou péssimo também se refletiu até nas áreas que são bandeiras do governo, como combate à fome e a pobreza, combate ao desemprego e política externa.. Na área de meio ambiente, o percentual foi o mesmo, de 33%, tanto para as avaliações negativas como para positivas. A CEO do Ipec, Márcia Cavalarri, avalia que o governo ainda não conseguiu atender às expectativas da população.
Em março, o Ipec mostrou que parcela dos brasileiros que aprovam a atual gestão , que era de 33%, equivalia estatisticamente à dos que o reprovam, de 32%. Desta vez, a pesquisa entrevistou 2 mil eleitores entre 4 e 8 de abril. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário