12/04/2024 09h32 Atualizado há 3 horas
Guerra entre Israel e Hamas. Foto: Menahem KAHANA / AFP — Foto: CBN
Depois da Rússia e da Alemanha, a França recomendou expressamente aos seus cidadãos que se abstenham de viajar ao Irã, Israel, Líbano e territórios palestinos nos próximos dias. Os Estados Unidos mantém o alerta de risco de retaliação iraniana a Israel nas próximas 24 ou 48 horas, pelo bombardeio ao consulado iraniano de Damasco que matou generais do Irã no início do mês.
O ministro das Relações Exteriores francês fez uma reunião de crise nesta manhã e decidiu proibir qualquer viagem de funcionários públicos franceses para esses países, assim como repatriar os familiares de diplomatas francesas que estão em postos no Irã, já que Israel avisou que em caso de agressão iraniana ou de qualquer grupo aliado de Teerã, como Hezbollah ou outros, o país está pronto para contra-atacar.
A China expressou hoje uma forte condenação a esse ataque à embaixada iraniana na Síria, enfatizando que a segurança das instituições diplomáticas é inviolável e a soberania do Irã e da Síria precisam ser respeitadas, segundo o ministro das Relações Exteriores chinês. Pequim está atribuindo essa escalada no Oriente Médio ao efeito de contágio do conflito em Gaza e pediu aos Estados Unidos que exerçam um papel construtivo para encerrar a guerra na faixa de Gaza.
Israel e o Hamas continuam sem conseguir fechar um acordo. O exército israelense dá continuidade a operações contra movimentos armados palestinos no centro da faixa de Gaza e também na Cisjordânia, onde dois palestinos morreram em operações do exército de Israel nesta sexta-feira (12).
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