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11 de abr. de 2024

CNJ marca para a próxima terça (16) julgamento de reclamação contra Moro e Gabriela Hardt

 Por 

 — Rio de Janeiro




11/04/2024 06h07 Atualizado há uma hora


Operação Lava-Jato completou 10 anos em 2024. — Foto: Reprodução




O Conselho Nacional de Justiça marcou para terça-feira (dia 16) o julgamento de uma reclamação disciplinar contra o hoje senador Sergio Moro e a juíza Gabriela Hardt, ambos responsáveis pela 13ª Vara Federal de Curitiba na época da operação Lava-jato. Para o mesmo dia, está marcado o julgamento da inspeção extraordinária aberta para analisar possíveis irregularidades no andamento da Operação.


A reclamação contra Moro foi aberta na esteira da correição extraordinária, e tem foco na gestão de valores dos acordos de delação premiada e de leniência fechados na Vara de Curitiba. O relator dos casos é o corregedor-nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão.



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A correição foi feita também nos gabinetes dos desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, que cuidam dos processos da Lava-Jato.


Um relatório preliminar da inspeção apontou que houve uma “gestão caótica” nos valores dos acordos de leniência e delação premiada relacionados à operação.


Para o ministro corregedor Luis Felipe Salomão, houve um “possível conluio” entre os diversos operadores do sistema de justiça para permitir que a Petrobras pagasse acordos no exterior e que retornariam para utilização exclusiva da força-tarefa.


Em entrevista à Globonews, o senador Sérgio Moro disse que não tem medo do julgamento no Conselho Nacional de Justiça. O ex-juiz também negou que o encontro com o ministro do STF, Gilmar Mendes, na semana passada, tenha sido para pedir ajuda nesse julgamento.


O julgamento de Moro no Conselho Nacional de Justiça não tem relação com o caso encerrado na terça-feira (dia 9) na esfera eleitoral, em Curitiba.


Por 5 votos a 2, os desembargadores rejeitaram os pedidos de cassação do mandato do senador por suposto abuso de poder econômico nas eleições de 2022. O caso ainda será julgado no Tribunal Superior Eleitoral.

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