Por Rayssa Cerdeira
— Rio de Janeiro
06/04/2024 06h58 Atualizado há 8 minutos
Sistema Imunana-Laranjal. Foro: Reprodução/ TV Globo — Foto: CBN
A Cedae retomou a operação no sistema Imunana-Laranjal, que abastece as cidades de São Gonçalo, Niterói, Itaboraí e Maricá, na Região Metropolitana do Rio, e a Ilha de Paquetá, na capital, no fim da noite desta sexta-feira. O serviço estava interrompido desde a manhã de quarta-feira, afetando quase dois milhões de pessoas.
A companhia disse que conseguiu isolar o tolueno, componente químico poluente, na região onde a captação de água é feita. A previsão era de que a produção na estação de tratamento chegasse a 100% ainda durante a madrugada. O governador Cláudio Castro afirmou que a água tratada deve começar a chegar às torneiras das residências nesta manhã de sábado.
Ainda na sexta-feira, após mais de 48 horas de interrupção no sistema, o governo do Rio anunciou a criação de uma força-tarefa para fazer a sucção do poluente tolueno, que está contaminando a água dos rios.
Cerca de 160 mil litros de água com a substância foram retirados dos canais às margens do rio Guapiaçu, em Guapimirim.
Durante a operação para retomada do serviço, o Laboratório Biológico de Rastreamento Ambiental testou a água captada de hora em hora. No fim da noite, os exames apontaram qualidade compatível para o consumo humano.
O governo informou que está investigando a origem da contaminação. Além disso, a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente abriu um inquérito para apurar o caso.
Representantes da Secretaria estadual de Ambiente do Rio e da Cedae chegaram a afirmar que há indícios de que o vazamento químico que levou à suspensão da captação de água saia de um oleoduto.
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