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18 de abr. de 2024

Ativista aliado de Trump compara Joe Biden a homem levado morto em banco no Rio



Por Cláudio Gabriel

— Rio de Janeiro


18/04/2024 11h46 Atualizado há 5 horas


Mulher leva cadáver de homem para sacar dinheiro em banco, no RJ — Foto: Reprodução




O ativista americano Ryan Fournier, apoiador do ex-presidente americano Donald Trump, fez uma publicação nas redes sociais comparando o presidente Joe Biden ao homem levado morto por uma mulher em uma agência bancária no Rio. Em publicação no X, o antigo Twitter, ele comentou em um vídeo do caso falando de forma irônica "faça ele presidente".



O caso já tinha ganhado repercussão internacional nos últimos dias, saindo matérias em veículos internacionais como Guardian, BBC e New York Times.




Na declaração, o motorista disse ainda que quando foi buscar os dois passageiros, Érika de Souza Vieira Nunes pede ajuda a um terceiro homem, que estava na esquina da rua. Ele teria entrado na casa dela e ajudado a colocar Paulo Roberto Braga dentro do carro carregado pelos braços. Segundo o motorista, o idoso já não conseguia andar.


Por conta disso, o motorista afirma que questionou Érika de Souza sobre como ela faria quando chegasse ao destino, já que a agência é localizada no calçadão de Bangu, um lugar de grande movimentação de pessoas. Foi quando a ajudante disse que pegaria a cadeira de rodas para levar o idoso até a agência.


O motorista teria aguardado Érika de Souza por sete minutos até a ajudante retornar com a cadeira de rodas pro idoso. No desembarque, Paulo Roberto Braga teria segurado a porta do carro, segundo o motorista. Apesar disso, imagens de câmeras de segurança mostram que o idoso já chegou imóvel ao estacionamento do shopping próximo à agência bancária.


O caso aconteceu nessa terça-feira (dia 16), em Bangu, na Zona Oeste. Érika de Souza foi presa em flagrante e deve responder por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver, que significa tratar com desprezo e sem o devido respeito o cadáver. O delegado Fábio Luiz disse que não há indícios de assassinato, mas nenhuma linha de investigação está descartada.

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