Foi lançado, nesta quinta-feira (07), o projeto Piauí Sustentável e Inclusivo (PSI) no Território Vale do Sambito. Voltado para agricultores familiares, entidades da sociedade civil e representantes do poder público, o evento aconteceu no auditório do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR) em Valença do Piauí.
A apresentação do projeto foi realizada pelos representantes dos órgãos executores e parceiros do PSI, como a Secretaria de Agricultura Familiar (SAF), a Secretaria de Planejamento (Seplan), a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), o Instituto da Regularização Fundiária e Patrimônio Imobiliário do Piauí (Interpi), a Secretaria de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada) e a Ouvidoria Geral do Estado (OGE).
Os projetos referentes aos territórios Serra da Capivara, Vale dos rios Piauí e Itaueira, Vale do Itaim e Vale do Guaribas foram apresentados em fevereiro. Na quarta (6), ocorreu o lançamento em Oeiras, para o território Vale do Canindé.
O PSI possui três componentes estruturais, que serão executados pela SAF, Semarh e Interpi: a segurança hídrica, adaptação às mudanças climáticas e o fortalecimento institucional. O objetivo do projeto é promover o aumento da disponibilidade hídrica, recuperação da cobertura vegetal e o apoio na adoção de práticas e tecnologias inovadoras, e também a adoção de tecnologias agropecuárias.
Além disso, o projeto propõe a ter como impacto o aumento de emprego e renda, produtores aptos a inovar na produção agrícola familiar, a permanência de jovens no campo e mais oportunidades para a participação das mulheres. Os resultados se alinham com as metas do Governo do Estado no Plano Piauí 2030.
O superintendente de Ações de Apoio à Agricultura Familiar (SAAAF) da SAF, Clébio Coutinho, falou sobre a abrangência do PSI nos territórios. “O projeto vai beneficiar 60 mil famílias em sete territórios do estado, com um investimento de mais de R$ 700 milhões em infraestrutura hídrica, educação ambiental, na regularização fundiária, projetos de acessibilidade e inclusão produtiva”, citou.
A artesã Catharine Vieira, da Associação de Artesãs e Artesãos de Ipiranga do Piauí (Assaripi), realizou uma apresentação para mostrar os resultados dos investimentos na associação. A artesã também relatou suas expectativas em relação ao projeto. “O PSI traz uma esperança da revitalização dos brejos e da sustentabilidade das mulheres que fazem artesanato a partir desses recursos naturais, o que vai potencializar a nossa produção e a geração de renda das artesãs e artesão da Assaripi”, disse.
O diretor de Relações Sociais da Semarh, Vicente Gomes, falou sobre a atuação da Semarh no PSI, que desenvolverá três tópicos. “A Semarh vai atuar em três tópicos, o cadastro ambiental rural, a recuperação das nascentes e das matas, como também a elaboração e execução de projetos de recursos hídricos e da utilização do solo”, pontuou.
Fonte: ascom
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