Por Redação
— Rio de Janeiro
27/03/2024 06h08 Atualizado há 2 horas
Imagens mostram Bolsonaro na Embaixada da Hungria — Foto: Reprodução/The New York Times
Termina nesta quarta-feira (dia 27) o prazo de 48 horas para que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro explique por que ele ficou hospedado por dois dias na embaixada da Hungria.
O Ministério das Relações Exteriores avalia que as próximas explicações devem ser dadas à Justiça e não mais à diplomacia. Essa análise ocorre um dia depois de o embaixador húngaro, Miklos Halmai, ter sido acionado a dar explicações.
Internamente, a análise do Itamaraty é de que o ex-presidente 'queimou a largada' ao tentar procurar asilo político na representação húngara, já que ele deu entrada no local quatro dias depois de ter tido o passaporte apreendido pela PF.
Moraes já considerou um pedido de asilo político do ex-deputado bolsonarista Daniel Silveira como um dos motivos para justificar a necessidade de uma prisão preventiva dele.
Bolsonaro afirmou que esteve no local para manter contato com representantes do país europeu. O ex-presidente é alinhado ao primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, que é de extrema-direita.
Ele pode enfrentar ainda consequências na Procuradoria-Geral da República, já que a base aliada do governo Lula entrou com pedido de prisão preventiva contra ele.
A Comissão de Relações Exteriores da Câmara também deve analisar pedidos de convite para Bolsonaro prestar esclarecimentos e a convocação do embaixador da Hungria para explicar o episódio.
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