Foto: Bartolomeu Almeida
Ao participar em Teresina do 1º Congresso de Urgência e Emergência do estado do Piauí, Felipe Augusto Reque, coordenador geral de Urgência do Ministério da Saúde, afirmou que uma das prioridades do governo federal é universalizar em todo o país o serviço de urgência e emergência.
“O Piauí vem acumulando algumas experiências bem-sucedidas, principalmente na linha do infarto e AVC. Uma das prioridades do governo federal é a universalização do SAMU no estado. Para isso, estamos incentivando e colocando o governo à disposição para superar esse desafio”, disse.
Para o coordenador do serviço, o grande desafio da universalização do SAMU é o trabalho entre os municípios e como eles vão fazer para dividir os custos na contratação de pessoal preparado para atuar no sistema.
“A gente tem acumulado algumas experiências em estados que já avançaram neste aspecto, e os consórcios têm se mostrado uma ótima proposta, pois é uma instituição pública formada pelos municípios que desejam partilhar o serviço, e essa é uma proposta que tem se mostrado bem-sucedida”, pontuou.
Segundo Felipe, para a implantação do serviço, o governo trabalha a partir de dados e indicadores.
"O propósito do SAMU é melhorar o tempo resposta, principalmente para situações mais graves. Onde esse item não estiver adequado, é preciso pensar qual a melhor oferta para atender a demanda, e essa é uma tarefa da gestão pensar qual serviço precisa ser melhor estruturado”, garante.
Onze estados do Brasil já têm 100% de cobertura do SAMU. No Piauí, segundo dados do SAMU estadual, o serviço está presente em 98 dos 224 municípios.
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