Por Redação
— Rio de Janeiro
25/03/2024 06h07 Atualizado há uma hora
Marielle Franco — Foto: Pablo Jacob / Agencia O Globo
A Polícia Federal começa a analisar nesta segunda-feira (dia 25) os materiais apreendidos nas casas dos irmãos Brazão e do delegado Rivaldo Barbosa, acusados de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco. Os agentes analisarão celulares, computadores e documentos apreendidos nesse domingo (dia 24). O trio foi detido em uma operação da PF, seis anos após o crime.
Nesta madrugada, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal formou maioria de votos para confirmar a decisão do ministro Alexandre de Moraes que levou à prisão os três suspeitos. Além de Moraes, os ministros Cármen Lúcia e Cristiano Zanin também votaram pelas prisões e demais medidas cautelares determinadas.
A operação da Polícia Federal que prendeu os acusados ocorreu nas primeiras horas desse domingo. Os agentes foram às casas do deputado federal Chiquinho Brazão e do conselheiro do Tribunal de Contas do Rio Domingos Brazão, irmão dele. O delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, também foi preso, por suspeita de atuar para que as investigações não avançassem.
Eles passaram por audiência de custódia e foram levados ao presídio federal de Brasília, onde passaram a noite. Nesta segunda, devem ser transferidos a outras penitenciárias.
Os outros alvos da operação foram o delegado Giniton Lages, ex-chefe do Departamento de Homicídios do Rio na época do crime; Erica Andrade, mulher de Rivaldo Barbosa; Marcos Antônio Barros Pinto, comissário da Polícia Civil; e Robson Calixto Fonseca, assessor do TCE.
O STF determinou que eles usem tornozeleira eletrônica, entreguem os passaportes e não se comuniquem com outros investigados.
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