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19 de mar. de 2024

Minas Gerais já registra 100 mortes por dengue



Por Victor Veloso

— Belo Horizonte


19/03/2024 07h28 Atualizado há 34 minutos


Mosquito transmissor da dengue. — Foto: Pixabay




Minas Gerais já registrou 100 mortes confirmadas por dengue em 2024, segundo dados atualizados da Secretaria de Estado de Saúde. Conforme a pasta, mais de 60% dos pacientes que desenvolveram casos graves e evoluíram pra morte são mulheres, principalmente as que têm entre 70 e 79 anos. Outros 372 óbitos suspeitos ainda estão em investigação.


Minas Gerais também já ultrapassou a marca de 600 mil casos prováveis de dengue neste ano, segundo dados da rede estadual de saúde. Desses, quase 233 mil já foram confirmados por exames laboratoriais.


Uma das principais preocupações é a alta de casos de dengue em gestantes e em mulheres que deram à luz recentemente. Segundo o Hospital Júlia Kubistcheck, em Belo Horizonte, referência pra esse tipo de atendimento, quase 100 pacientes grávidas foram atendidas com a suspeita ou confirmação da doença, nos últimos 30 dias.



A ginecologista e obstetra da maternidade do hospital, Pollyana Lima explica que as alterações fisiológicas próprias da gravidez podem favorecer o surgimento de quadros ainda mais graves da doença, entre 24 e 48 horas após a febre. Além disso, as grávidas devem ficar atentas a medicamentos que pioram os sintomas.



"Nesse período, pode aparecer dificuldade respiratória, sangramento de mucosas, como da gengiva, sangramento via vaginal, por exemplo. Quando a gestante apresenta esses sinais de alarme é imprescindível que ela compareça à maternidade, mesmo ela já tendo sido atendida antes pelo quadro de suspeita de dengue. Ainda, vale lembrar que a gestante com dengue não pode utilizar anti-inflamatórios, anticoagulantes. Gestantes que usam o AAS, que é uma medicação para pré-eclâmpsia, m comparecer em atendimento para ver se vai manter ou se ele precisa ser suspenso", informou.




Assim como as gestantes, as mulheres que ganharam bebês há pouco tempo também têm risco maior de complicação, principalmente nas duas primeiras semanas após o parto. Diante disso, a especialista reforça que devem ser redobradas as ações de prevenção, principalmente, a partir do uso de repelentes aprovados pela Anvisa, à base de DEET ou icaridina. Outra medida é o uso de roupas que cubram braços e pernas, a fim de reduzir a área exposta e a chance de picadas pelo Aedes aegypti.


Diante do cenário epidemiológico atual, mais um Dia D de combate ao mosquito vetor dessa e de outras arboviroses vai ser realizado neste sábado, dia 23 de março, em todo o estado.

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