Lula chama Bolsonaro de 'covardão' e faz balanço do governo na 1ª reunião ministerial de 2024

Por Felipe Igreja

— Brasília


18/03/2024 10h31 Atualizado há 31 minutos





O presidente Lula aproveitou a abertura dos trabalhos, na primeira reunião ministerial de 2024, para fazer um balanço de 2023 e do período de governo. Ele disse que o país avançou nesses um ano e três meses em que ele atuou como presidente da República. Afirmou ainda que encontrou os ministérios em situação 'caótica', com falta de servidores e falta de recursos, e disse que os ministros tiveram um trabalho grande, mas que ainda há muito a fazer.


Lula também agradeceu o trabalho feito até o momento. O presidente citou o ministro da Agricultura, o Carlos Fávaro, pela abertura de 98 novos mercados para produtos brasileiros. Em crítica ao governo anterior, ele disse que o ministro vende produtos brasileiros, e não empresas não estatais do país.



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O presidente pediu aos ministros 'mais trabalho' nos próximos anos, já que o governo manterá programas sociais como o Bolsa Família, Farmácia Popular, programa de alfabetização e, agora, o Pé-de-Meia.


Ele disse que o governo tem atuado para recuperar o poder de ganho do salário mínimo. Lula defendeu mais uma vez a democracia e disse ter ficado 'claro', pelos depoimentos prestados por ex-comandantes militares à Polícia Federal, que houve tentativa de golpe. Ele chamou o ex-presidente Jair Bolsonaro de 'covardão', por ficar apenas no Palácio da Alvorada, após perder as eleições. Nos bastidores, no entanto, disse o presidente, Bolsonaro estava tramando um golpe e financiando manifestações, de fora do país.


Ao final, também disse que terá de fazer um trabalho 'imenso' para repor perdas e orçamento dos ministérios. Lula argumentou que, se as pessoas não falam bem do governo, 'o governo é que tem que falar das suas atividades'. A declaração vem após queda na avaliação do desempenho no governo.