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17 de mar. de 2024

Investigado pela PF, Bolsonaro nega temer julgamentos 'desde que juízes sejam isentos'



Por Natalia Furtado

— Rio de Janeiro


16/03/2024 13h41 Atualizado há 15 horas


Jair Bolsonaro durante lançamento de pré-candidatura de Alexandre Ramagem à Prefeitura do Rio — Foto: Natalia Furtado / CBN




Um dia após a divulgação de depoimentos de militares, políticos e ex-assessores de Bolsonaro que reforçam a suspeita sobre a atuação dele em uma trama golpista para mantê-lo no poder, o ex-presidente participou de lançamento da pré-candidatura de Alexandre Ramagem, do PL, à Prefeitura do Rio e evitou comentar as investigações. Durante discurso, Bolsonaro disse que não tem medo de nenhum julgamento "desde que os juízes sejam isentos". Ele afirmou que poderia estar em outro país, mas preferiu voltar mesmo com os riscos que corre, e disse que não faltam pessoas para acusá-lo do que chamou de "coisas absurdas"




"Não faltarão pessoas pra te perseguir, pra tentar te derrotar, pra te acusar das coisas mais absurdas, até de molestar uma baleia no litoral do Brasil. Poderia estar muito bem em outro país, preferir voltar pra cá com os todos os riscos que ainda corre. Não tenham medo de qualquer julgamento, desde os juízes sejam isentos".








O evento é a primeira aparição de Bolsonaro ao lado de Ramagem no Rio de Janeiro em um evento relacionado à eleição de 2024. O ex-presidente é tido com o principal cabo eleitoral da campanha do deputado federal, que comandou a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante seu governo.




O que disse Bolsonaro sobre Ramagem?




Durante o evento, o ex-presidente elogiou o deputado federal e ex-presidente da Abin Alexandre Ramagem e disse que o mundo vai cair na cabeça dele, assim como caiu na sua. Bolsonaro ainda afirmou que é um paralelepípedo no sapato da esquerda.



"O Ramalho trabalhou comigo, fez um excelente trabalho, começou lá na transição, depois do segundo turno de 2018, deixou sua marca", declarou Bolsonaro. "Obviamente, quando ele se lança pré-candidato, o mundo cai na cabeça dele, como vem caindo ainda na minha cabeça, que eu sou um paralelepípedo num sapato da esquerda."




Bolsonaro falou por cerca de meia hora e não citou diretamente os depoimentos que vieram à tona nesta sexta-feira após o Supremo Tribunal Federal derrubar o sigilo. Ele voltou a questionar a decisão do TSE que o tornou inelegível por oito anos após ataques ao sistema eleitoral. Segundo os depoimentos de militares, Bolsonaro teria apresentado três opções para colocar o golpe em curso: Garantia da Lei e da Ordem, estado de sítio e estado de defesa. A única das Forças Armadas a topar a aventura golpista teria sido a Marinha.

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