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18 de mar. de 2024

Desmatamento da Amazônia no 1º bimestre de 2024 atinge menor índice em 6 anos

 Foto: Divulgação/Semas/Para

A Amazônia registrou no primeiro bimestre de 2024 o menor índice de desmatamento dos últimos seis anos, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (18) pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

A devastação em janeiro e fevereiro deste ano foi de 196 km², 63% a menos do que nos mesmos meses de 2023, quando foram derrubados 523 km² de floresta. Essa é a menor taxa dos últimos seis anos. (Veja no gráfico abaixo).

Ainda assim, o desmatamento é muito grande: só em 2024, a Amazônia Legal perdeu o equivalente a 327 campos de futebol por dia.

“Esses dados mostram que ainda temos um grande desafio pela frente. Atingir a meta de desmatamento zero prometida para 2030 é extremamente necessário para combater as mudanças climáticas. Para isso, uma das prioridades do governo deve ser agilizar os processos em andamento de demarcação de terras indígenas e quilombolas e de criação de unidades de conservação, pois são esses os territórios que historicamente apresentam menor desmatamento na Amazônia”, afirma Larissa Amorim, pesquisadora do Imazon.

Mato Grosso lidera o ranking de desmate

Dos nove estados que compõem a Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins), os estados que lideram o ranking nos dois primeiros meses de 2024 são Mato Grosso (32%), Roraima (30%) e Amazonas (16%). Juntos, eles somam 152 km² de florestas derrubadas no bimestre, 77% de toda a destruição detectada na Amazônia.

"Esses três estados apresentaram redução no desmatamento se compararmos este bimestre com o mesmo período do ano passado, com quedas de 74% em Mato Grosso, 59% no Amazonas e 3% em Roraima. Porém, para sair do topo do ranking, precisam intensificar suas ações de combate à derrubada nas áreas críticas e criar mais incentivos para a economia com a floresta em pé", acrescenta Larissa.

Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD)

Os dados divulgados pelo Imazon são do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD). O sistema utiliza uma metodologia diferente da usada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O SAD é uma ferramenta de monitoramento baseada em imagens de satélites, desenvolvida pelo Imazon em 2008. Ele reporta mensalmente o ritmo da degradação florestal e do desmatamento na Amazônia Legal.

De acordo com o Imazon, os satélites usados – Landsat 7 e 8, da NASA, e Sentinel 1A, 1B, 2A e 2B, da Agência Espacial Européia (ESA) – são mais refinados que os do Inpe. Eles detectam degradações florestais ou desmatamentos a partir de 1 hectare, enquanto os alertas do sistema do governo levam em conta áreas maiores que 3 hectares.

 

Fonte: SBTNews 

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