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27 de fev. de 2024

Polícia cumpre 18 mandados no Piauí, São Paulo e Mato Grosso do Sul contra lavagem de dinheiro e organização criminosa

 


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Por Rebeca Lima (Com informações da SSP-PI) 

A Secretaria de Segurança Pública do Piauí deflagrou, na manhã desta terça-feira (27), a operação “Draco 96 - Rota Caipira”, nos estados do Piauí, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Ao todo, foram cumpridos 18 mandados de prisão temporária e busca e apreensão contra investigados por constituição de organização criminosa e lavagem de dinheiro.

De acordo com a polícia, os mandados judiciais foram realizados nos seguintes municípios:

  • Campo Maior: 6 mandados;
  • Teresina: 2 mandados;
  • Altos: 1 mandado;
  • Coivaras: 1 mandado;
  • Piripiri: 1 mandado;
  • Corumbá (MS): 3 mandados;
  • Carapicuíba (SP): 2 mandados;
  • Osasco (SP): 1 mandado;
  • 1 no sistema penitenciário do Estado de São Paulo. 

Segundo a polícia, durante a ação, foram presos líderes e operadores financeiros do esquema, apreendidos valores e bens obtidos como proveito do crime, e documentos relacionados aos fatos investigados.

A investigação foi conduzida pelo Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), com assessoramento da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil (DIPC) e realizada pela Superintendência de Operações Integradas (SOI) e Polícia Civil do Piauí.  As buscas e prisões foram cumpridas com apoio da Polícia Civil de São Paulo e Polícia Civil do Mato Grosso do Sul.

Entenda o caso

Após a prisão do piauiense Laércio Batista, no interior do estado de São Paulo, a Polícia Civil do Piauí pôde identificar todo um núcleo responsável por entrada e circulação de drogas no país, pela via popularmente conhecida como “rota caipira”.

Laércio foi preso em outubro do ano passado, responde a vários processos por crimes violentos e, no sistema prisional, passou a integrar uma facção criminosa com origem no estado de São Paulo.

Ao conseguir localizar e prender esse foragido no estado de São Paulo, a Polícia Civil obteve informações relevantes sobre a estrutura financeira da organização criminosa.

Essa engenharia financeira permitia o pagamento de drogas que entravam no país pela fronteira com a Bolívia, bem como a operação logística necessária para transportar essa droga ao sudeste do país e estados nordestinos de destino final.

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