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8 de fev. de 2024

Motoboy morre no HUT após acidente provocado por caminhonete em marcha ré; polícia investiga caso

 Foto: Breno Moreno / Cidadeverde.com

Por Adriana Magalhães

A vítima fatal do acidente com a caminhonete importada na avenida Miguel Rosa, na tarde desta quarta-feira (7), foi identificada como sendo o motoboy Ederlan Alencar de Sousa, 27 anos. Ele morreu no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) ao não resistir aos ferimentos. A Delegacia de Trânsito foi acionada a partir do boletim de ocorrência da morte do motoboy e vai investigar o caso. O inquérito é presidido pelo delegado Carlos César Camelo.

O acidente aconteceu no bairro Macaúba, na zona Sul de Teresina, por volta de 12h50. O funcionário da empresa que conduzia o veículo se evadiu do local após o acidente.

Segundo testemunhas, a caminhonete estaria estacionada na porta de uma oficina e no momento em que o funcionário foi movimentar o veículo teria perdido o controle. O acidente foi registrado por câmeras do circuito interno de segurança.

O delegado Carlos César informou ao Cidadeverde.com que nos próximos dias deve ouvir as vítimas, o condutor da caminhonete e as testemunhas do acidente.

O veículo causador do acidente, uma caminhonete fabricada em 2021 e avaliada em R$ 380 mil, foi recolhida pela Polícia Civil ao pátio de um pregoeiro.

"Estamos aguardando que o proprietário do veículo se apresente para solicitar a retirada do veículo do local. Sabemos que o carro está em nome de uma pessoa, mas pode acontecer do veículo ter sido negociado e a propriedade não ter sido transferida, visto que o veículo é registrado em outro estado", explicou.

Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com


Delegado Carlos César Camelo

O Cidadeverde.com apurou que o veículo foi emplacado em Rondônia, na região norte do Brasil.

"Neste momento, as equipes estão realizando uma perícia no automóvel, que está recolhido. Vamos verificar, inicialmente, se o veículo apresentava problemas mecânicos, como foi relatado pelas testemunhas. Verificar o condutor, que dirigia o veículo no momento do acidente, é habilitado para conduzir aquele tipo de veículo; ver se o condutor estava sob efeitos de álcool ou outra substância entorpecente", disse o delegado Carlos César.

A Polícia Civil tem 30 dias para concluir o inquérito.

"Esse tipo de investigação, em geral, é mais demorada porque é baseada em laudos periciais, o que demanda tempo para ser produzido pela perícia", explicou.

O delegado informou, que em primeira análise, trata-se de um homicídio culposo de trânsito, quando o condutor não tem a intenção de matar. A pena para esse tipo de crime varia entre dois e quatro anos.

"A pena pode ser atenuada ou agravada a depender das circunstâncias. A falta de habilitação, por exemplo, pode complicar a vida do condutor; se o veículo apresentava problemas mecânicos também pode complicar, porque o veículo deveria ter sido manobrado por outros meios; o fato dele ter se evadido do local também depõe contra ele", finalizou o delegado.

Nossa equipe esteve na oficina, onde o veículo estava no momento do acidente, mas a empresa não abriu as portas nesta quinta-feira. Na fachada a informação é de que o autocenter é especializado em funilaria e pintura.

 

 

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