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26 de fev. de 2024

Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania condena a ofensiva de Israel em Gaza



Por Ana Carolina Tomé

— Brasília


26/02/2024 10h59 Atualizado há 14 minutos


Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida — Foto: Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil




Na ONU, o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil, Silvio Almeida, condenou a invasão de Israel em Gaza e cobrou a liberação imediata de todos os reféns. Num discurso alinhado com as falas do presidente Lula, nesta segunda-feira (26), Silvio Almeida chamou de "genocídio" o que acontece em Gaza. Ele criticou os atos terroristas do Hamas, mas também o uso da força "desproporcional" de Israel contra os palestinos, e afirmou que a paz depende da criação de um Estado palestino livre e soberano



Silvio Almeida condena a ofensiva de Israel em Gaza: '30 mil vidas ceifadas'

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"Uma espécie de punição coletiva que já ceifou a vida de quase 30 mil palestinos, a maioria deles mulheres e crianças, e deixou milhares de civis sem acesso à energia elétrica, água potável, alimentos e assistência humanitária básica. Instamos o Estado de Israel a cumprir integralmente as medidas emergenciais, no sentido de que cessem as graves violações ao direito humanitário, e impedir o cometimento das condutas certificadas no artigo II da Convenção, que incluem matar ou submeter intencionalmente um grupo à condição de existência capaz de ocasioná-los a destruição física total ou parcial, ou seja, genocídio."




Em Genebra, na Suíça, Silvio ainda relembrou os 60 anos do golpe militar no Brasil e disse que as sombras do regime ditatorial persistiram no país e reforçou que a desinformação e o discurso de ódio minam a democracia no país e a convivência pacífica entre os brasileiros.


O discurso do ministro durou 10 minutos. Ele ainda chamou atenção para políticas públicas contra fome no Brasil e o enfrentamento da miséria, principalmente entre crianças e idosos, moradores em situação de rua e deficientes. Silvio relembrou a proteção da comunidade LGBT e criticou o crime de homofobia. Ele disse ainda que o país não admite intolerância religiosa.


O representante apontou que Brasil se importa com o meio ambiente e as mudanças climáticas e a nação se esforça para cumprir a meta de sustentabilidade da agenda 2030.

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