Por CBN
03/02/2024 06h39 Atualizado há uma hora
O Ministério da Saúde lança hoje um Centro de Operações de Emergência contra a dengue, em Brasília. A iniciativa pretende evitar uma epidemia da doença, que já acumula mais de 270 mil casos no país.
O número corresponde a uma alta de 301% em relação ao mesmo período do ano passado. A crise levou os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro a decretarem situação de emergência diante da proliferação do mosquito Aedes aegypti. Só na capital fluminense foram registradas mais de 10 mil infecções nas últimas semanas, quase metade do contabilizado em 2023.
Outras regiões também têm enfrentado problemas, com destaque para o Acre, Paraná e o Distrito Federal. Desde o início do ano, 29 mortes foram registradas, 5 delas em Minas Gerais. Frente ao avanço da doença, o governo publicou uma portaria no fim da noite detalhando as ações que serão realizadas no Centro de Operações.
O texto destaca o fornecimento de matérias-primas às unidades de saúde; além da assistência a estados e municípios.
Em entrevista à TV Globo de Goiás, a ministra Nísia Trindade adiantou as atividades que serão desenvolvidas e reforçou a importância da prevenção da doença.
Segundo a ministra, serão destinados R$ 140 milhões por mês para ações de combate à doença.
Ela também orientou que é necessário eliminar os criadouros do mosquito, mantendo reservatórios e qualquer local que possa acumular água totalmente cobertos. Embora a doença seja conhecida há quase quatro décadas, ainda há dúvidas sobre os sintomas.
Pesquisadores da Fiocruz alertam para a importância de um diagnóstico precoce, já que grande parte da população confunde os sinais com outras viroses.
O médico infectologista André Siqueira destacou os sintomas característicos da dengue, diferentes dos sinais da gripe e da Covid:
Na última quinta-feira, o Ministério da Saúde informou que vai começar na semana que vem a distribuição das vacinas contra o vírus.
521 municípios de 16 estados serão contemplados, conforme a incidência de casos e a disponibilidade de imunizantes.
+ A prioridade será para crianças e jovens com idades entre 10 e 14 anos. A questão será discutida na segunda-feira em uma reunião da pasta com governadores de todos os estados. A expectativa do governo é imunizar mais de TRÊS MILHÕES de brasileiros até o fim de 2024.
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