Por Milena Teixeira
— CBN
21/02/2024 16h07 Atualizado há uma hora
Buraco na parede da cela de onde saíram fugitivos do presídio de segurança máxima de Mossoró — Foto: Divulgação
O ministério da Justiça iniciou hoje a instalação de barras de ferro para aumentar a proteção das luminárias das celas e nos espaços de vivência da penitenciária federal de Mossoró. Há uma semana, dois presos fugiram da unidade. Essa foi a primeira fuga da história do sistema penitenciário federal.
Ainda segundo a pasta, também foi dada autorização para instalação de grades em uma área que fica localizada atrás das celas e que dá acesso ao telhado do presídio, por onde os dois fugitivos teriam saído. O documento ainda determina algumas medidas - como a atualização do procedimento operacional para a implementação de rondas externas. E substituição imediata das câmeras de videomonitoramento. Além de providências para reforçar a estrutura das luminárias existentes no interior das celas.
Ainda sobre esse assunto, o ministério da Justiça informou que vai acionar os órgãos competentes federais para que seja realizada uma rigorosa apuração sobre uma empresa que realizou obra no presídio de Mossoró.
Conforme reportagem do jornal o estado de são paulo, o governo federal contratou uma empresa que estaria em nome de um "laranja" para uma obra de manutenção na penitenciária federal.
Oficialmente, a empresa tem como dono um homem que mora na periferia de Brasília. Ele também foi beneficiário do auxílio emergencial, tendo recebido 12 parcelas de pagamentos.
Contrato foi assinado durante o governo Bolsonaro e renovado pela gestão Lula. A contratação foi feita em abril de 2022 pelo Ministério da Justiça, quando Anderson Torres comandava a pasta, e prorrogada um ano depois, já sob a administração de Flávio Dino.
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