Por Bárbara Rodrigues
Um jovem identificado como João Guilherme Andrade, de 19 anos, morreu após ser assassinado em uma quitinete na madrugada dessa sexta-feira (9) na Rua Raimundo Mesquita, no bairro Alto Alegre.
Segundo o capitão Cézar Gomes, o crime teria ocorrido na madrugada de hoje, mas somente pela manhã os moradores encontraram a porta externa do local arrebentada e viram o corpo. A esposa dele não foi encontrada no local.
"Populares ouviram barulho de madrugada, por volta de 1h, mas não quiseram sair. Quando foi de manhã, os moradores viram a porta arrebentada e depois encontraram o corpo. Ele está de bruços, por isso não foi possível verificar que tipo de arma o abateu, mas parece que foi uma arma branca", disse o capitão.
Segundo o capitão, a esposa da vítima não foi localizada no local após o crime. "Ele é casado, ela foi vista ontem aqui, mas até agora ela não apareceu", informou.
Moradores do local relataram ao Cidadeverde.com que o casal que morava na quitinete se mudou depois do ano novo, onde viviam de aluguel.
A perícia está no local e o DHPP vai ficar responsável pela investigação.
Foto: Bárbara Rodrigues/ Cidadeverde.com
Segundo o delegado Divanilson Sena, do DHPP, a vítima tinha várias lesões pelo corpo, e ainda não é possível dizer quantas vezes eles foi ferido por uma arma branca
"Ele estava com várias perfurações realizadas por um instrumento cortante, uma arma branca. Ele tinha lesões nas costas, na parte de trás do pescoço, no rosto, na perna, nas mãos, e lesões de defesa. Então, tinha muito sangue. Foi sinal que o autor se utilizou de uma violência brutal pra praticar esse homicídio", afirmou.
O delegado acredita que quando o crime ocorreu a grade externa da quitinete estava fechada, mas a porta externa aberta. Não se sabe quantos criminoso participaram do assassinato. Já a esposa da vítima, entrou em contato com os familiares, mas ainda não relatou como o crime ocorreu. Ela será intimada para prestar depoimento.
João Guilherme já tinha passagem pela polícia e dentro da quintinete foi encontrada uma pichação referente a uma facção criminosa.
"A mãe informou que ele já tinha praticado atos infracionais, que já tinha sido apreendido por roubo e furto, e era usuário de drogas. Aqui na cena a gente encontrou alguns indícios que ele pertencia a uma determinada facção. Uma pichação na parede que tem uma marca de facção", finalizou Divanilson Sena.
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