O Corinthians vem de cinco derrotas seguidas neste início de temporada, marca que não acontecia desde 2007, ano do rebaixamento para a Série B. O clube busca juntar forças internamente para escapar da crise e evitar uma nova tragédia.
Foto: Jô Ribeiro/Agência Corinthians
A série negativa atual demorou 16 anos para se repetir. Em 2007, o time alvinegro paulista foi derrotado em sequência por Paraná, Botafogo (duas vezes), Palmeiras e Sport. Quatro dos duelos foram válidos pelo Brasileirão e um pela Sul-Americana.
O Corinthians acabou caindo da elite nacional naquele ano. Foi o primeiro e único rebaixamento da história centenária do clube do Parque São Jorge.
Agora, o Alvinegro paulista se vê novamente vindo de cinco derrotas consecutivas e em situação de perigo. Os reveses, que vieram nos seis primeiros jogos da temporada de 2024, fazem o time ocupar a zona do rebaixamento do Paulistão.
O Corinthians se esforça para conter a crise, causada pelo cenário "inadmissível" e agravada por outros fatores. Além da pressão externa sobre a fase atual, o clube ainda está sem técnico enquanto acerta o pagamento da multa de Mano Menezes, mesmo tendo acertado com António Oliveira.
Difícil ter cinco derrotas no Corinthians, nunca vamos nos acostumar. É inadmissível, não aceitamos. Esse é o sentimento do vestiário. Vamos dar a volta por cima e vai ter que ser contra a Portuguesa, no domingo.
Vamos para o jogo encarando como decisão. Tem que ganhar de qualquer forma. É inegociável. Thiago Kosloski, na coletiva depois da derrota para o Santos.
O contexto faz com que o jogo contra a Portuguesa tenha status de decisão, ainda mais por ser em Itaquera. Se vencer, dá um passo modesto em direção à "luz no final do túnel". Um empate pouco ajuda. Em caso de mais um tropeço, o Corinthians repetirá as seis derrotas seguidas que não tem desde 2006.
"Acredito que com duas vitorias seguidas, conseguimos dar um pé na crise. Para ter uma sequência de confiança, enxergar a luz do túnel, só existe um caminho: ganhar o jogo", disse Kosloski.
ANDRÉ MARTINS
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)
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