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17 de fev. de 2024

Brasil registra 1.127 mortes por covid nas seis primeiras semanas de 2024



16/02/2024 18h14 Atualizado há 10 horas


Uso de máscaras durante a pandemia da Covid-19 em São Paulo. — Foto: Bruno Rocha/Agencia Enquadrar/Agencia O Globo




Em meio à epidemia de dengue no Brasil os casos de Covid voltam a preocupar. Nas seis primeiras semanas de 2024, 1.127 pessoas morreram no país por agravamento da doença, uma média de 188 óbitos por semana. Na última semana epidemiológica, conforme o painel do Ministério da Saúde, foram 164 óbitos e, na anterior, 194 mortes. Os dados são menos alarmantes do que o mesmo período de 2023 quando a média era de 636 óbitos por semana. Porém, especialistas alertam para um salto neste pós-Carnaval. No país, são mais de 30 mil novos infectados semanalmente no país.Os dados são menos alarmantes do que o mesmo período de 2023 quando a média era de 636 óbitos por semana. Porém, especialistas alertam para um saltos nos números no pós-Carnaval.Entre novos pacientes confirmados, foram 33.020. Os casos de Covid no pós-Carnaval deverão dar um salto, conforme especialistas.



O Distrito Federal convive atualmente com o aumento da taxa de transmissão de Covid. De acordo com a Secretaria da Saúde do DF, a taxa de transmissão da Covid-19 voltou a subir e está em 1,23. Ou seja, cada 100 pessoas infectadas transmitem o vírus para outras 123. Muito acima da média nacional, que é 78 casos de Covid a cada 100 mil habitantes.


Conforme a pasta, a primeira morte registrada do ano é de uma mulher que não havia completado o esquema vacinal.








O que explica os casos e mortes?




Além de uma nova variante mais transmissível em circulação no país (JN.1), a baixa procura pela dose de reforço da vacina está entre os motivos para o aumento de casos confirmados de doentes e óbitos, conforme o coordenador científico da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alexandre Naime Barbosa.


O especialista projeta aumento de registros nas próximas quatro semanas:



"Nós tivemos o maior feriado brasileiro, com o maior adensamento de pessoas nas capitais, cidades do interior. Então, nas próximas duas semanas haverá aumento de casos e nas quatro a seis semanas, elevação dos óbitos. E fizemos campanha para que os grupos de risco se imunizassem 15 dias antes do Carnaval, já prevendo esse cenário", afirma.




Naime ainda alerta que há baixa procura pela segunda dose da vacina contra a Covid nos últimos seis meses em todas as faixas etárias, incluindo os públicos mais vulneráveis.


De acordo com a infectologista Rosana Richtman, do Instituto Emílio Ribas, além de manter os cuidados para evitar a enfermidade, cabe estar atento à imunização. Ela ressalta que é determinante saber há quanto tempo e qual foi a vacina aplicada. Quanto mais atualizado for o imunizante, melhor. Além disso, ela destaca a necessidade de vacinar as crianças.




"Quanto aos adultos, houve contato com a doença ou com a vacinação, ainda que o esquema de imunização não esteja completo. É um público que nunca teve contato com o vírus ou ainda não recebeu nenhuma dose do imunizante", diz.




O presidente do Conselho Nacional de Secretarias municipais de Saúde, Hisham Hamida, ressalta que os municípios estão enfrentando simultaneamente o aumento dos números de casos de covid em meio à alta da dengue. Segundo ele, há um dilema com relação à vacinação.



"Temos pacientes que chegam nas unidades básicas de saúde à procura da vacina contra a dengue, mas também estão aptos a serem imunizados contra a covid e têm resistência à vacina da covid. Mesmo gratuita em toda a rede, não procuram, e vão na rede privada atrás da imunização para dengue. Precisamos trabalhar a educação para todas as vacinas", destaca.

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