Aconteceu, na tarde deste domingo (25), uma manifestação em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O ato foi realizado na Avenida Paulista, na cidade de São Paulo, nas proximidades do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP).
Reprodução/TwitterBolsonaro reúne apoiadores em manifestação na Avenida Paulista
Apoiadores do ex-presidente se reuniram para manifestar apoio a Bolsonaro após este ser alvo de investigação da Polícia Federal por supostamente tentar dar um golpe de Estado para permanecer no poder e evitar a eleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A manifestação foi convocada pelo próprio Bolsonaro, através das suas redes sociais.
De acordo com a Polícia Militar de São Paulo, 2 mil homens estão mobilizados para a segurança dos manifestantes e evitar intercorrências. Contudo, ainda não há uma estimativa de quantas pessoas participaram da manifestação.
Por volta de 14h30, o ex-presidente chegou à manifestação e foi recebido por apoiadores. Em seu discurso para a multidão, Bolsonaro defendeu anistia para os presos nos atos de 08 de janeiro.
"Nós não queremos mais que seus filhos sejam órfãos de pais vivos. A conciliação. Nós já anistiamos no passado quem fez barbaridades no Brasil. Agora nós pedimos a todos 513 deputados, 81 senadores, um projeto de anistia para seja feita justiça em nosso Brasil", disse o ex-presidente.
Além de Bolsonaro, também esteve presente na manifestação a ex-primeira dama, Michele Bolsonaro. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, discursou durante o ato e disse que, “graças aos eleitores de Bolsonaro, o PL se tornou o maior partido do Brasil".
Os deputados federais Marco Feliciano e Bia Kicis também participam da manifestação. Eles gravaram vídeos em apoio a Bolsonaro e divulgaram pelas suas redes sociais.
Investigação
Bolsonaro foi convocado a prestar depoimento à Polícia Federal na última quinta-feira (22), mas optou por permanecer em silêncio. Além de outros processos, o ex-presidente é investigado no âmbito da Operação Ulysses. A operação foi motivada por um acordo de delação premiada firmado pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, e investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado por parte do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados.
Segundo a Polícia Federal, os crimes investigados são de Associação Criminosa, Abolição Violenta do Estado Democrático de Direito e Incitação das Forças Armadas contra os poderes institucionais.
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