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21 de fev. de 2024

Bolsonaro nega que planejasse aplicar um golpe no país



21/02/2024 09h34 Atualizado há 3 horas



Em entrevista à radio CBN Recife, o ex-presidente Jair Bolsonaro negou que queria aplicar um golpe no país, pois, segundo ele, para isso deveria ter "tanques de guerra na rua". Ainda afirmou que para decretar estado de sítio precisa do Congresso Nacional.


Sobre os R$ 800 mil que mandou para fora do país, Bolsonaro disse que "quem quer dar golpe não manda dinheiro para os Estados Unidos e sim para paraísos fiscais".




Perguntado se tem medo de ser preso, ele disse que hoje "qualquer um pode ser preso sem motivo". O ex-presidente também sugeriu que investigações em andamento são para cassar o registro do Partido Liberal e que que ele queria se candidatar a vereador pelo Rio de Janeiro, mas está impedido.




"Você tem que ter armas, você tem que ter conspiração, você é tanque na rua, tem que ter uma autoridade, uma personalidade conduzindo esse golpe. Nada disso teve. Que loucura é essa falar em golpe em Rio de Janeiro? Mas você tem que ser preso para ver? Hoje em dia, qualquer um pode ser preso sem motivo. Eu vejo colegas do meu lado, que trabalhavam comigo aqui, que estão presos. Qual a acusação? Um, inclusive, viajou com o Bolsonaro para os Estados Unidos dia 30 de dezembro. Ele não foi, depois o advogado prova que não foi, e ele continua preso. Ou seja, pelo que parece, é para cassar o registro do PL. Essa é a intenção, tirar. Por enquanto eu estou fora. Eu queria ser candidato a vereador no Rio de Janeiro para ajudar o Ramagem lá, inclusive", afirmou.




Sobre a Abin, Bolsonaro disse que é comum pessoas da agencia fazerem trabalhos em troca de dinheiro. Já sobre o programa espião First Mile, ele contou que o software não serve "nem para questões conjugais pois é de curta distancia".


Na entrevista, Bolsonaro ainda afirmou que acredita que as eleições deste ano serão polarizadas como foi em 2022 e reafirmou apoio a Ricardo Nunes em São Paulo.


Ao fim da entrevista, disse que teria que sair logo da sede do PL pois não poderia se encontrar com Valdemar da Costa Neto senão o presidente do partido voltaria para a prisão. Ele relatou que lamenta o que está acontecendo pois todas essas questões prejudicam o andamento do partido.

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