Sem acordo, Prontomed e Santa Maria deixarão de atender urgência e emergência pelo Iaspi

 Foto: Arquivo / Cidadeverde.com

O Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Estado do Piauí (Iaspi) informou que o Grupo Pátria, que administra os hospitais Prontomed e Santa Maria, avisou ao Instituto que vai suspender os atendimentos de urgência e emergência aos usuários do Iaspi Saúde.

Segundo o Iaspi, o grupo exigiu um reajuste linear no valor de 55,7% em todos os serviços prestados. O Instituto informou que estudou a exigência, levando inclusive, para deliberação do Conselho Fiscal Deliberativo do Instituto, mas não foi possível atender.

Em nota, o Iaspi disse que tentou negociar, mas o grupo não aceitou uma proposta diferente da que foi apresentada por eles.

“Compete-nos esclarecer que embora o Iaspi tenha tentado negociar, o Grupo Pátria é irredutível na sua exigência, não aceitando de forma alguma qualquer proposta diferente do imposto. O Iaspi entende que seu maior compromisso é com a saúde do servidor público estadual e seus dependentes e por esta razão concedeu, de forma responsável, reajuste a toda rede credenciada em 2022 pois sabe da importância de oferecer atendimento de qualidade aos seus usuários”, explicou em nota. (Veja na íntegra ao final da reportagem)

A diretora-geral do Iaspi, Daniela Aita, disse que os segurados têm outras opções de atendimento de urgência e emergência e que, por isso, não terão prejuízos nos seus atendimentos.

“Não haverá prejuízos no atendimento já que a rede credenciada Iaspi poderá suprir o atendimento de urgência e emergência em hospitais como São Marcos, HTI, São Paulo, Itacor, Hospital COT, Hospital Flávio Santos, então esses e mais outros atendem urgência e emergência. Em relação a urgência pediátrica, estamos adotando medidas para ampliar nossa rede credenciada”, citou.

Veja nota a seguir na íntegra

O Grupo Pátria, que administra o Prontomed e o Santa Maria, informou ao Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Estado do Piauí - Iaspi que suspenderá os atendimentos de urgência e emergência aos usuários do Iaspi Saúde caso não seja atendida a exigência de reajuste linear no valor de 55,7% em todos os serviços prestados. O Iaspi estudou a exigência, levando inclusive, para deliberação do Conselho Fiscal Deliberativo do Instituto.

Compete-nos esclarecer que embora o Iaspi tenha tentado negociar, o Grupo Pátria é irredutível na sua exigência, não aceitando de forma alguma qualquer proposta diferente do imposto. O Iaspi entende que seu maior compromisso é com a saúde do servidor público estadual e seus dependentes e por esta razão concedeu, de forma responsável, reajuste a toda rede credenciada em 2022 pois sabe da importância de oferecer atendimento de qualidade aos seus usuários.

Diante da realidade do instituto e a impossibilidade de conceder um reajuste, insensato, no percentual exigido e sem que os usuários do Iaspi Saúde arquem com todo tipo de consequência que a exigência, diga-se de passagem, incabível, implica, a gestão do Iaspi adotará medidas alternativas, a exemplo de usar a estrutura dos demais hospitais da sua rede credenciada para garantir o atendimento de urgência e emergência, a fim de que os usuários do Iaspi Saúde não sejam prejudicados.

Por fim, reiteramos o esforço de tornar a gestão do Iaspi cada vez mais eficiente. A construção é coletiva e os resultados beneficiam a todos. É preciso fortalecer o Instituto e focar os resultados nos usuários dos planos geridos pelo Iaspi, que precisam estar esclarecidos quanto aos fatos.
 
Daniele Amorim Aita
Diretora-Geral do Iaspi