Foto: Paula Sampaio/ Cidadeverde.com
Por Paula Sampaio
O presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Italo Costa, nesta sexta-feira (19), afirmou que o custeio da saúde de Teresina não é autossustentável. Segundo ele, o foco da nova gestão na pasta será a captação de receita, redução de evasão de receita e controle de custos.
O médico ainda admitiu que ou a gestão encontra um equilíbrio financeiro neste início de ano ou passará novamente por crise financeira no final de 2024.
“A saúde de Teresina hoje não é autossustentável, é uma saúde que precisa ser revista do ponto de vista financeiro e a gente está atrás de recursos para poder equilibrar a balança e ao mesmo tempo fazer os controles de custos e desespesas da Fundação Municipal”, explicou.
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O auditor-fiscal, ex-secretário de Finanças e ex-presidente do IPMT, Esdras Avelino, foi nomeado ontem para uma diretoria executiva da FMS, onde deve ser o responsável por essa reforma nas finanças da área.
“Ele saiu da Secretaria de Finanças e está indo para a Diretoria de Regulação, Controle e Auditoria. É o coração da Fundação Municipal de Saúde no tocante da captação de receita e diminuição de evasão de receita, então, o foco dele ideal é tentar aumentar a receita da Fundação Municipal de Saúde ao mesmo tempo e controlar os custos e as despesas”, declarou.
De acordo com Italo Costa, a intenção é aumentar a receita, controlar despesas e implementar melhorias na atenção primária, inspiradas por modelos observados em Fortaleza. O médico e o prefeito Dr. Pessoa estiveram na capital do Ceará no início dessa semana observando o modelo de gestão do município.
“A gente está avaliando a viabilidade financeira para poder tentar adaptar e replicar aqui em Teresina. Não vai ser só na UBS móvel, mas toda uma estrutura com re adequação de fluxos, com melhoria na expressão dos medicamentos, e toda uma reestruturação para dar eficiência à atenção primária”, pontuou.
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