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5 de jan. de 2024

Polícia pede mais prazo para concluir inquérito sobre execução de primos no Rodoanel

 Foto: Tiago Melo / TV Cidade Verde

Por Adriana Magalhães

O inquérito que investiga o duplo homicídio que vitimou os primos Roniel Sousa, de 21 anos, e Alan Carlos Silva Rabelo, de 24 anos, ocorrido no dia 04 de dezembro no Rodoanel de Teresina ainda não foi concluído pela Polícia Civil, e o delegado Bruno Ursulino, que investiga o caso, pediu ao Poder Judiciário mais prazo para concluir a investigação.

"Já temos muitos elementos, prendemos o mandante e os executores do crime, mas ainda temos uma pessoa foragida e precisamos robustecer a participação dele no crime, para dar mais elementos para que o Ministério Público possa indiciá-lo também", disse o delegado.

O delegado aguarda que o Judiciário retorne do período de recesso, na próxima semana, para deferir seu pedido.

"Fizemos um pedido bem embasado e acreditamos que o Judiciário será favorável ao nosso pedido", ressaltou.

Entenda o caso 

As vítimas foram capturadas no bairro Dom Avelar, zona Leste de Teresina, torturadas e executadas supostamente por membros de uma facção, ao voltarem para casa e passarem por uma rua onde estava ocorrendo uma festa. Lá foram paradas e tiveram os celulares confiscados pelos criminosos. Depois foram levadas para o matagal para serem mortas.

Segundo a perícia, os dois teriam sido levados ao rodoanel, obrigados a deitar de bruços no chão e executados com disparos de arma de fogo nas costas e na nuca.

Prisões

No dia 13 de dezembro, foram presos João Victor da Silva, vulgo Negreti; Henrique dos Santos Lopes e Antônio Jesus Alves da Silva. O mandante do crime, Francisco das Chagas Mendes de Abreu, vulgo Barriga, foi preso pela polícia no dia 14 de dezembro. Jailson Ferreira da Silva foi preso nesta quarta-feira (03), também sob a suspeita de participação no crime. O DHPP ainda busca Reidiomar Correia Alves de Lima, que teria comprado a motocicleta das vítimas por R$ 1500,00.

Segundo o delegado Bruno Ursulino, Reidiomar também pertence à facção criminosa que sequestrou e executou os dois primos e seria um indivíduo perigoso.

"Os depoimentos colhidos até agora não colocam Reidiomar no local do crime. Não sabemos se eles estão protegendo ele ou se, realmente, ele só teve participação na receptação do veículo roubado", explicou.


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