Por Redação — Rio de Janeiro
24/01/2024 06h23 Atualizado há uma hora
Manifestantes em protesto contra Javier Milei, na Argentina. — Foto: Larissa Machado/CBN
As centrais sindicais da Argentina convocaram para hoje (dia 24) uma greve geral contra as medidas econômicas do presidente Javier Milei.
A paralisação começa ao meio-dia, mesmo horário de Brasília, e tem adesão de funcionários de bancos, comércio, caminhoneiros e do setor aéreo. No Brasil, a Latam e a Gol cancelaram 33 voos programados.
O protesto foi convocado pela Confederação Geral do Trabalho, a maior central sindical do país, e vai durar 12 horas. Ônibus, trens e metrô devem operar até as 19h, para que as pessoas consigam chegar às manifestações, mas depois também vão parar até a 0h.
Segundo os organizadores da greve, o objetivo é protestar contra o “decretaço” do presidente Javier Milei, que faz diversas modificações na economia e nas leis trabalhistas. A greve também é contra o projeto de lei que dá "superpoderes" para Milei e prevê a privatização de empresas estatais.
Uma das manifestações se concentrará em frente ao Congresso argentino, que precisará dar aval às propostas do novo presidente.
Protocolo contra piquetes será adotado
A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, avisou que vai adotar o “protocolo antipiquetes”, que só permite manifestações nas calçadas.
O porta-voz do governo de Milei disse que a população argentina é contra a paralisação e que não se sabe ao certo qual é a motivação dos grevistas. Para Manuel Adorni, a central sindical que convocou a greve está do lado errado da história.
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