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7 de jan. de 2024

Família de menina estuprada aos 12 anos busca autorização para realizar aborto



A família da menina de 12 anos, vítima de estupro de vulnerável em São Raimundo Nonato, está em Teresina na busca junto à Justiça do Piauí pela autorização do procedimento de aborto após a suspeita de ocorrência do crime no Sul do Piauí. O principal suspeito, segundo a Polícia Civil, é o padrasto da vítima, que encontra-se foragido.



De acordo com o Conselho Tutelar da cidade ao PortalODIA.com, a criança está em Teresina juntamente com a avó, responsável no momento pela vítima, para conferir como se dará o processo de aborto. A vítima, que possui apenas 12 anos, realizou um teste de gravidez, onde foi confirmado que ela está com 12 semanas de gestação (3 meses).
Marcello Casal Jr. / Agência BrasilFamília de menina estuprada aos 12 anos busca autorização para realizar aborto

"Por lei ela consegue o aborto até a 12ª semana de gestação, mas isso vai depender da família. Isso é uma escolha da família, mas judicialmente ela consegue esse aborto", explicou o Conselho Tutelar.

Segundo especialistas, até a 12ª semana de gestação, o feto não tem condições de viver fora do útero e o aborto é considerado seguro para a vida da mulher. Além disso, o abortamento que é realizado até as 12 semanas de gravidez, por meio de processo medicamentoso, não levará riscos a mulher, como hemorragias ou infecções, por exemplo.
Vítima localizada após força tarefa

Ainda segundo o Conselho Tutelar de São Raimundo Nonato, esforços foram realizados, junto com a Polícia Militar da cidade, para encontrar, além da menina de 12 anos, as outras irmãs, sendo uma de 5 e outra de 6 anos, bem como a mãe que também estava desaparecida.

Conforme a Polícia Civil, o caso veio a tona após a avó da criança procurar as autoridades policiais no dia 27 de dezembro para registrar um boletim de ocorrência após uma tia da vítima informar para a matriarca que a menina havia sido vítima de estupro de vulnerável.

“A menina falou para uma tia e a tia contou para a avó sobre o caso. Ela foi até a Polícia Civil para fazer o boletim de ocorrência no dia 30. No mesmo dia nós fomos até a residência da mãe, mas eles não foram encontradas, nem a mãe, nem as filhas e nem o padrasto”, ressaltou o órgão.
Divulgação/Polícia Civil do PiauíPolícia Civil do Piauí

Diante da situação, populares confeccionaram um cartaz e espalharam pela cidade na busca pelo paradeiro dos familiares desaparecidos. Moradores avisaram a polícia no dia 30, ou seja, 4 dias depois de desaparecidos, que a mãe estava na residência. As equipes encontraram a mulher arrumando as malas, possivelmente tentando fugir do local.

“Foram 4 dias de muita tensão, onde durante qualquer horário que recebíamos a informação sobre o possível paradeiro dessas crianças, íamos até o local acompanhados da Polícia Militar temendo pela vida das mesmas, e que graças a Deus e a ajuda da população encontramos essas crianças e agora estão em segurança e aos cuidados da família paterna”, diz a nota do Conselho Tutelar.

A mãe foi levada à delegacia, ouvida e liberada, enquanto as crianças foram encaminhadas ao hospital para realização de exames. Elas ficarão sob cuidados da família paterna. O caso está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar, a rede de proteção e a Polícia Civil do Piauí.

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