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25 de jan. de 2024

Estado do Alabama, nos EUA, quer executa hoje prisioneiro por asfixia com nitrogênio



Por Redação — Rio de Janeiro


25/01/2024 06h07 Atualizado há uma hora

Kenneth Smith foi condenado pelo assassinato de uma mulher. — Foto: Alabama Department of Corrections


O Estado americano do Alabama quer executar hoje (dia 25) um prisioneiro por asfixia, por inalação de nitrogênio, por meio de uma máscara. O método nunca foi usado nos Estados Unidos e está sendo classificado como degradante, cruel e desumano pela ONU.


Nessa quarta-feira (dia 24), a Suprema Corte americana negou um recurso da defesa e manteve a autorização para a execução. O tribunal de apelação ainda analisa um recurso de Kenneth Smith, que tem 58 anos e está há 35 na cadeia, condenado por matar uma mulher.


A primeira tentativa de executá-lo falhou porque os responsáveis pela injeção letal não conseguiram encontrar uma veia, depois de 4 horas de tentativas. Essa tentativa ocorreu em novembro de 2022.




O que é asfixia por nitrogênio?




Smith vai ser amarrado em uma maca na câmara de execução. Depois disso, será colocada uma máscara usada em ambientes industriais e pressurizados. Essa máscara estará conectada a um tubo em que o gás nitrogênio será expelido.


Antes disso, entretanto, o prisioneiro tem direito a últimas palavras depois da leitura do mandato de morte pelo diretor.


A asfixia vai ocorrer pela alta concentração do gás, de forma suficiente para ser letal. Ele deve ficar inconsciente em pouco tempo e morrer em seguida.


Especialistas nos Estados Unidos, entretanto, levantam a possibilidade do método gerar convulsões ou até mesmo não matar o preso e deixá-lo em estado vegetativo. Há ainda uma possibilidade da vida do conselheiro espiritual escolhido pelo detento sofrer com algum vazamento.


No entanto, especialistas da área médica e ativistas de direitos humanos apontam que o método pode gerar convulsões, deixar Smith em estado vegetativo ou mesmo arriscar a vida do conselho espiritual do detento, que deve acompanhá-lo na sala de execução, em caso de eventual vazamento.


O procedimento é autorizado em sete estados nos Estados Unidos, mas nunca foi utilizado.

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