Por Adriana Magalhães
O empresário Wendel Snaypi Lima Gomes preso duas vezes pela Polícia Civil do Piauí, dentro da Operação Interditados, publicou vídeo nas redes sociais se defendendo das acusações da polícia. Veja vídeo.
Wendel Snaypi já foi preso em duas fases da Operação Interditados. A primeira em 20 de abril de 2023. Na ocasião, a Polícia Civil informou que na loja do empresário, no Shopping da Cidade, forma encontrados quatro celulares com restrição de roubo e furto.
A sua segunda prisão aconteceu no dia 1° de agosto, do ano passado. Segundo a polícia, ele foi autuado pelo crime de descaminho, por ter vendido um celular que era parte de uma carga que foi roubada no bairro Beira Rio, zona Sudeste de Teresina, para uma mulher que informou ter adquirido o aparelho na loja de Wendel, no shopping da Cidade, no Centro de Teresina.
Segundo o empresário, a sua prisão de agosto de 2023 aconteceu por causa de um celular que ele recebeu de uma cliente, que deu o aparelho de "entrada" na compra de um novo celular na sua loja.
"Semanas antes eu fiz uma promoção na loja. Uma cliente se direcionou até a loja para efetuar a compra de um dispositivo [celular] com a gente. No modelo de pagamento ela solicitou 'upgrade', ou seja, dá seu antigo aparelho de entrada e pagar só a diferença", explicou.
Segundo Wendel, os funcionários da loja receberam o aparelho e fizeram consultas para verificar se o aparelho tinha restrição de roubo ou furto. Ainda sendo ele, nada foi encontrado. Assim, sua loja teria recebido o aparelho e, posteriormente, vendido o celular para uma segunda cliente, que foi contactada pela polícia alegou se tratar de um aparelho roubado.
A cliente teria se dirigindo até a loja do empresário para informar do ocorrido. O empresário disse que foi até uma delegacia, na companhia de seu advogado, para registrar um TCO e informou os dados da cliente que passou o aparelho para sua empresa.
Dias depois, Wendel Snaypi foi preso, pela segunda vez, dentro da Operação Interditados e ficou preso por 18 dias. O empresário pagou R$ 52 mil, a título de fiança, para ser colocado em liberdade.
No vídeo o empresário afirmou que sua loja segue fechada por determinação da Justiça.
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