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16 de jan. de 2024

Corpo de Bombeiros segue atrás de dois desaparecidos após temporal no estado do Rio



Por Eric Miranda — Rio de Janeiro


16/01/2024 06h04 Atualizado há uma hora

Estragos da chuva no Rio de Janeiro — Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo




O Corpo de Bombeiros segue nas buscas por duas pessoas que desapareceram durante o temporal que atingiu o Estado do Rio no fim de semana. São elas: Elaine Cristina Souza Gomes, que teve o carro arrastado pela enxurrada após a subida do rio Botas, em Belford Roxo; e um homem que foi arrastado pela correnteza no Complexo do Chapadão. Ele ainda não foi identificado pela corporação.


Segundo o Corpo de Bombeiros, desde sábado, foram registrados mais de 360 ocorrências relacionadas às chuvas, em todo o território fluminense. Nas últimas 24 horas, a corporação foi chamada para cerca de 80 salvamentos referentes a resgates de pessoas, inundações/alagamentos, cortes de árvores e desabamentos/deslizamentos.



As regiões mais afetadas foram a Zona Norte do Rio e os municípios de Duque de Caxias, Belford Roxo e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Na capital, o Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, teve todas as consultas adiadas por 15 dias após o temporal inundar completamente o subsolo da unidade.


Em Duque de Caxias, mais de 150 pessoas perderam as casas. Nesta segunda-feira, bairros do município ainda estavam submersos. A água chegava à altura dos ombros.


Em Nova Iguaçu, moradores pediram ajuda em Centros de Referência em Assistência Social, os CRAS. Em uma das unidades, houve confusão durante a distribuição de itens básicos, e a Polícia Militar precisou usar spray de pimenta para conter o tumulto.


Em Belford Roxo, na Baixada, mais de 300 moradores precisaram deixar suas casas. A Flavia Maiolino mora às margens do rio Botas, onde um veículo foi arrastado pela correnteza, no sábado. Ela conta que essa foi uma das piores chuvas dos últimos tempos.


O Corpo de Bombeiros afirma que o risco hidrológico é considerado muito alto na capital fluminense e em outros seis municípios da Baixada Fluminense. Já o risco geológico é considerado alto na capital, em onze municípios da Baixada, em duas cidades da Costa Verde, em Teresópolis, na Região Serrana; e em dois municípios da Região Metropolitana.

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