Por Redação — Rio de Janeiro
Jair Bolsonaro, ex-presidente da República. — Foto: Foto: Ton Molina/Fotoarena/Agência O Globo
O ex-presidente Jair Bolsonaro defendeu o sistema de votação da Venezuela. Segundo Bolsonaro, no último plebiscito, o presidente Nicolas Maduro começou a dar sinais de "eleições justas", ao implementar uma urna de votação eletrônica, que também elabora o voto impresso.
O ex-presidente usava a proximidade entre Lula e Maduro para afirmar, sem fundamentos, que o presidente brasileiro seguiria os passos da política venezuelana caso fosse eleito.
Na noite desse domingo (dia 28), durante uma live com os filhos Carlos, Eduardo e Flávio Bolsonaro, o Bolsonaro elogiou o venezuelano e voltou a defender o voto impresso, que foi rejeitado pela Câmara dos Deputados no Brasil em 2021.
Ele está impedido de disputar eleições até 2030. No ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral o tornou inelegível por 8 anos em ação sobre mentiras a respeito das urnas eletrônicas em reunião promovida com embaixadores.
Na transmissão ao vivo, Bolsonaro defendeu as causas ideológicas dele, em questões como aborto; drogas; marco temporal e acesso facilitado às armas de fogo. Ainda na live om os filhos, o ex-presidente negou que tenha criado uma “Abin paralela” para monitorar desafetos e livrar os filhos de investigações.
Na semana passada, o ex-diretor da agência e deputado federal Alexandre Ramagem foi alvo de uma operação da Polícia Federal acusado de monitorar autoridades e políticos e de favorecer os filhos de Bolsonaro.
Investigado pelos atos golpistas do ano passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que o 8 de Janeiro é uma “farsa” e contestou a afirmação de que houve uma tentativa de golpe de Estado contra Lula
Bolsonaro e os filhos usaram a live para lançar uma plataforma digital para preparar candidatos de direita a prefeito e vereador na eleição de outubro.
O conteúdo do material é inspirado na obra do escritor Olavo de Carvalho, que morreu em 2022. O acesso à plataforma vai custar quase 300 reais.
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