Por Victor Veloso
16/01/2024 07h20 Atualizado há 3 minutos
Fiscalização que resgatou trabalhadores em situação análoga à de escravos no Piauí. — Foto: Foto: Divulgação/ Ministério do Trabalho
Os auditores-fiscais de Minas Gerais e outros 19 estados brasileiros paralisaram serviços de fiscalização contra o trabalho escravo.
Segundo a categoria, o motivo é falta de estrutura e de cumprimento de acordos sindicais com o governo federal. De acordo com os representantes dos auditores e dos servidores administrativos, a paralisação é uma "resposta aos anos de falta de estrutura e condições de trabalho a que estão submetidos".
A principal reivindicação da categoria é um bônus por eficiência, que já foi adotado para auditores da Receita Federal — carreira que tem equiparação com a dos auditores do Ministério do Trabalho. A categoria disse que tentou pleitear junto à pasta antes da greve, mas não tiveram sucesso.
Além disso, auditores e servidores responsáveis pela fiscalização do trabalho análogo à escravidão também denunciam estrutura precária para cumprimento do serviço, como falta de carro para trabalhar, de equipamentos eletrônicos e até mesmo de profissionais.
Em nota, o Ministério do Trabalho e Emprego informou que "o texto do decreto está em fase final de elaboração para encaminhamento à Casa Civil nos próximos dias". A pasta não detalhou se o teor do texto diz respeito somente à equiparação da carreira com a Receita Federal ou se outras medidas serão adotadas. Ainda não há previsão para o fim da paralisação.
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