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2 de dez. de 2023

Novo tremor é registrado na região de mina em Maceió



Por Débora Freitas


02/12/2023 06h44 Atualizado há 57 minutos





A origem do problema





As rachaduras nas ruas, casas e prédios em Maceió começaram a aparecer depois de um tremor de terra em 2018. Cinco bairros da região, próxima da Lagoa Mundaú, foram interditados e quase 60 mil pessoas, entre moradores e comerciantes, tiveram de deixar suas casas e empresas desde então.


Em 2019, um ano depois dos primeiros abalos, o Serviço Geológico do Brasil, ligado ao governo federal, confirmou que a instabilidade foi provocada pela mineração, Agora, a preocupação é com a mina 18, no bairro do Mutange, que já cedeu quase dois metros desde quinta-feira, em um ritmo de 62 centímetros por dia. Segundo a Defesa Civil de Alagoas, a mina tem cerca de 60 metros de largura por 120 de altura. Parte dela fica por baixo da Lagoa Mundaú.



A Braskem afirmou que, das 35 cavidades, nove receberam a recomendação de preenchimento com areia. Destas, cinco tiveram o preenchimento concluído; em outras três, os trabalhos estão em andamento e uma já está pressurizada. Segundo a empresa, as atividades para o preenchimento da mina 18 estavam em andamento e foram suspensas preventivamente devido à movimentação atípica no solo. A Braskem informou ainda que já fechou um acordo para indenizar o município e cerca 90% das famílias.


Para a engenheira Claudia Rivera Escórcia, ex-diretora de Planejamento e Prevenção de Riscos da Defesa Civil de Maceió, é possível que a mina não entre em colapso, apesar dos alertas de risco iminente.




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