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9 de dez. de 2023

Lula liga para Maduro e declara preocupação com crise entre Venezuela e Guiana



Por Yasmin Caetano, CBN


09/12/2023 16h53 Atualizado há 4 horas

Presidente Lula — Foto: EVARISTO SA / AFP




O presidente Lula ligou para o líder venezuelano Nicolás Maduro neste sábado e afirmou estar preocupado com a crise entre o país e a Guiana. A Venezuela reivindica a incorporação do território de Essequibo, que pertence à Guiana. O local possui uma reserva de aproximadamente 11 bilhões de barris de petróleo que tem impulsionado a economia guianense.


Segundo o comunicado divulgado pelo governo brasileiro, Lula expôs a Maduro os termos da declaração sobre o assunto aprovada na Cúpula do Mercosul e recordou a longa tradição de diálogo na América Latina. O presidente ainda se dispôs a apoiar e acompanhar iniciativas de diálogos para a resolução da questão territorial.



Neste sábado, Nicolás Maduro suavizou o discurso sobre a anexação do território de Essequibo pela primeira vez desde o início da tensão com a Guiana. Em uma publicação nas redes sociais Maduro escreveu: 'A Guiana e a ExxonMobil terão que sentar e conversar com o Governo da República Bolivariana da Venezuela. De coração e alma, queremos Paz e compreensão.' A ExxonMobil é uma empresa americana que extrai petróleo de um campo na Guiana.


A fala vem após o presidente venezuelano realizar, apesar da proibição da Corte Internacional de Justiça, um plebiscito sobre a anexação do território do país vizinho. E, após a votação, divulgar um novo mapa que considera Essequibo como parte do território venezuelano.


Em um comício em Caracas, o político assinou seis decretos que instalaram uma comissão em defesa de Essequibo e oficializaram um general para comandar o território. Foi autorizada a criação de três áreas de defesa integral e 28 setores de desenvolvimento


Segundo Maduro, serão emitidas autorizações de exploração pela PDVSA, estatal petrolífera que irá acompanhar os trabalhos na área.


Em um discurso, o presidente venezuelano também criticou as sanções dos Estados Unidos, UM dia depois dos americanos realizarem exercícios militares na Guiana.

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