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12 de dez. de 2023

IPCA: inflação sobe 0,28% em novembro de 2023



Por Mariene Lino — Rio de Janeiro


12/12/2023 09h08 Atualizado há 38 minutos



O IPCA, que mede a inflação oficial do país, acelerou 0,28% em novembro, segundo o IBGE. A taxa subiu 0,04 ponto percentual em relação à de outubro, quando foi de 0,24%. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo ficou abaixo da expectativa do mercado, que projetava uma alta na casa dos 0,3%. O índice acumula alta de 4,04% no ano, e de 4,68% no acumulado em 12 meses, voltando para o intervalo da meta de 3,25%, definida pelo Banco Central.


A inflação de novembro foi pressionada, principalmente, pelo grupo de Alimentação e Bebidas, com 0,63%, por causa do aumento nos preços dos alimentos. A maior variação foi no valor da cebola, com quase 27%, e no da batata-inglesa, que subiu quase 9%. Arroz e carnes também tiveram um pequeno aumento.



O gerente da pesquisa, André Almeida, explica que as condições climáticas típicas dessa época do ano influenciaram esse cenário.



"Na alimentação no domicílio, os destaques foram as altas da cebola, de quase 27%, da batata inglesa, de quase 9%, do arroz e das carnes. As temperaturas mais altas e o maior volume de chuvas em diversas regiões do país são fatores que acabam influenciando a colheita de alimentos, principalmente aqueles mais sensíveis ao clima, como é o caso dos tubérculos, dos legumes e das hortaliças, por exemplo".





Outros oito grupos do IPCA tiveram alta em novembro, como Habitação, puxado pelos preços da energia elétrica residencial, e Transportes, por causa do aumento nas passagens aéreas. Já os grupos que tiveram queda foram: Artigos de residência, Comunicação e Vestuário.




Inflação sob controle




Segundo o economista André Braz, o resultado mostra que a inflação está controlada. Ele pondera que o aumento nas taxas de energia elétrica e água foi significativo e tende a continuar influenciando o IPCA nos próximos meses.



"Foi um bom resultado, mostra que a inflação está relativamente controlada. As pressões vieram de fatores sazonais; o que subiu foi por conta da época do ano. É normal ver produtos de feira livre ficarem mais caros entre a primavera e o verão. O único efeito permanente captado por esse IPCA veio das tarifas públicas. Houve aumentos de água e energia em algumas cidades do país. Isso vai continuar a pressionar a inflação nos próximos meses e vai comprometer bastante o orçamento familiar".




Segundo o Boletim Focus mais recente, divulgado na segunda-feira, a previsão do IPCA para este ano está em 4,51%.

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